Se já não bastasse a transformação de semicondutores no mercado, dois principais fornecedores da metade do mundo inteiro de néon, o principal instrumento na fabricação de chips, executar suas operações na Ucrânia em meio aos ataques cada vez mais intensos da Rússia.
Como contexto, segundo um levantamento da empresa de pesquisa de mercado Techcet, até 54% do néon do mundo, parte crítica para os lasers usados nas fábricas de chips, vem de duas empresas ucranianas: a Ingas e Cryoin. A medida ameaça agravar a crise dos chips e aumentar os preços de componentes eletrônicos.
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A paralisação ainda do cenário de incerteza no segmento de produção de chips, visto que o setor já foi protegido com a pandemia. Embora estimativas sobre a quantidade de estoques de algumas diversas, a produção pode ser considerada como sendo o conflito se prolongar por mais semanas.
“Os estoques se esgotarem em, isso provavelmente é importante, mais seguro para a cadeia de suprimentos e a capacidade de fabricar o produto final (para muitos clientes), disse Angelo Zino, analista de pesquisas CFRA.
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Antes da Invasão, a Ingas produzia e vendia o material para clientes em Taiwan, Coréia, Coréia, Estados Unidos e Alemanha, com cerca de 75% indo para a indústria de chips, disse Nikolay Avdzhy, diretor comercial da empresa que fica em Mariupol, cidade já tomada pelas forças russas.
A Cryoin, por sua vez localizada em Odessa eu está como operações logo quando os ataques foram iniciados. A medida foi elaborada para manter os funcionários seguros, disse a diretora de desenvolvimento de negócios da empresa, Larissa Bondarenko.
Bondarenko disse que já não será possível atender aos pedidos de néon para março, a menos que a guerra acabe. Ela disse que a empresa pode resistir aos próximos meses com uma fábrica fechada, mas alerta que se os equipamentos forem danificados, o reinício das operações pode demorar mais que o esperado.
O néon ucraniano é um subproduto da fabricação de aço russo. Os preços, já previstos para dezembro, pela pandemia, já 500% em relação a dezembro, segundo a Reuters.
Vale lembrar que os preços da matéria primam 600% no período que antecedeu a anexação da península da Crimeia pela Rússia em 2014.
Através da: Reuters
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