Transportadores a partir desta sexta-feira viagens (11) parando os veículos de suas bases a partir desta sexta-feira (11). Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (10), como afirmou o aumento dos negócios comerciais pela Petrobras (PETR3;PETR4) inviabilizou o frete e que, até que as condições financeiras sejam restabelecidas, uma frota de frota própria.
A orientação para quem estiver com cargas em andamento é que terminem as entregas e voltem para as bases. O assessor do presidente da Confederação Nacional de Transportadores Autônomos (CNTA), Marlonés, diz que se trata de uma paralisação técnica, sem bloqueios nas estradas. “O aumento fez com que o sistema entrasse em recolhimento.”
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Wagner Jones Almeida, outro assessor da CNTA e empresário do ramo de transporte de combustíveis, também confirmou as paralisações na sua área. “Já havia uma defasagem nos preços do frete de 24% a 25%. O novo aumento inviabilizou o custo, pois as empresas já não aceitavam reajustar os valores”, disse. “Agora piorou.”
Nesta quinta, após 57 dias, a Petrobras anunciou aumento de 25% do diesel e de 19% da gasolina. O reajuste vale a partir desta sexta. Com a escalada dos preços do petróleo por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia, a estatal não conseguiu segurar os reajustes. Ainda assim, o preço no mercado interno está bem abaixo do avanço da commodity no mercado internacional.
“O que temos de ter em mente é que não parou por aí. Daqui a pouco vem mais 11% de reajuste”, disse o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão.
Para ele, essa não é uma pauta só dos caminhoneiros, mas de toda a sociedade. “Como ocorreu em 201, com o protesto, as passagens de ônibus chegaram a hora de toda a população, pois isso vai acabar de todo consumidor.”
Ele explica que, com os aumentos sendo repassados para o frete, todos os produtos vão encarecer nos supermercados, lojas e shoppings. Questionado sobre uma paralisação apenas dos caminhosneiros, ele diz que isso pode ocorrer de uma forma natural, mas não orquestrada — como os cegonheiros e transportadores de combustível. “Ou seja, com os aumentos dos custos, muitas viagens podem se tornar inviáveis economicamente. Ninguém vai trabalhar no prejuízo.”
Para MauésTA, está se 201 CN semelhante à semelhança de caminho, quando houve uma greve dos neiros. “Hoje há um descontentamento geral com a situação, seja por parte das transportadoras, agronegócio e outros agentes da sociedade.”
Além dos caminhões, lembra ele, colheitadeira e ônibus usam diesel. Portanto, segundo ele, o movimento contrário aos aumentos deve ser em conjunto com toda a sociedade. “O caminhoneiro não pode ser usado como massa de manobra.”
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