
Dificilmente se verá o petróleo a níveis pré-guerra na Ucrânia, que já beirava os US$ 100 o barril, mesmo num estágio qualquer de acomodação da crise geopolítica, que nunca se descarta. Os US$ 110 podem ser a marca em torno do qual o óleo vai balançar, nos próximos tempos, e chacoalhar o mix da cana-de-açúcar.
A oferta de etanol deve ser maior agora, na safra 22/23, tamanha a vantagem que o biocombustível passa a ter contra seu concorrente, como lembrado, em artigo a Money Times, o analista da Safras & Mercado, Maurício Muruci.
Mas, a oferta menor de açúcar do Brasil, com mais cana sendo desviada para o outro lado do mix, vai propiciar bons preços ao açúcar no mercado internacional.
No frigir dos ovos do mercado, ganhando como usinas com etanol com açúcar, especialmente com flexibilidade de produção para mudar a chave do mix ao longo da safra.
Nas cotações de hoje, até que a commodity nãou tanto, elegendo uma alta de 0,68%, para 19,23 centavos de dólar por libra-peso, no contrato maio, em Nova York.
Os 20 c/lp estão aparecendo os mais próximos e podem subir mais mesmo com a oferta da safra do Centro-Sul chegando, a partir do meio de março a possibilidade de se manter o viés de força do açúcar é persistente.
O Centro-Sul projetava, até aqui, uma safra de 560 milhões de toneladas de cana (mais 8%), com pouco mais de açúcar e etanol que na safra passada – cerca de 32 milhões/te 26,5 milhões de safra passada , segundo a Única.
E talvez nem seja mais o caso de uma definição atrelada à manutenção, a longevidade de cana que se espera em novo ciclo de parcial.
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