A Confederação Nacional do TransporteCNT) reagiu duramente ao novo reajuste no preço dos combustíveis anunciados pela Petrobras nessa quinta-feira (10/3). A entidade solicita a “necessidade da recomposição imediata do preço do transporte rodoviário”.
A medida combater o recebimento das empresas transportadoras, que já enfrentaram dificuldades devido ao valor do diesel.
“O setor, infelizmente, não tem mais quaisquer condições de segurar esse aumento, que deve ser repassado imediatamente ao valor do frete. Do contrário, coloquemos em risco a própria sobrevivência de muitas empresas de transporte”, defende o presidente da CNT, Vander Costa.
A CNT argumenta, ainda, que se o repasse imediato não for feito, o ramo se tornará inviável no país. “A trajetória ascendente dos valores cobrados pelo sumô afeta diretamente a atividade de cargas ou passageiros, que já com as margens muito previstas de lucro”, afirma a instituição.
UMA Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) também registrou sua insatisfação com o reajuste de 24,9% sem gasóleo. Segundo a entidade, a categoria está insatisfeita com os “valores dos fretes, que não conseguem acompanhar os custos do transporte”.
ACNTA ainda afirmou não acreditar que as medidas recentes pensadas pelo governo federal, como a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 11/2020que determina alíquota unificada e em valor fixo para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre comerciável em todo o país, são suficientes para resolver o problema de aumento nas bombas.
“É preciso avaliar que o problema do frete do caminhoneiro com aumento autônomo não se encerra com complementar ou artificial do poder público ações. Há que enfrentar o problema de forma conjunta, com todos os que se relacionam com a contratação do frete”, diz uma nota.
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