
Caminhoneiros são unânimes na crítica à política de preços aprovados pela Petrobras (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O No preço dos combustíveis, anunciado nesta quinta-feira (10) pela Petrobras, deve os caminhos uma nova onda de paralisa das entidades que representameiros. O diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer declarou que “não há condições de seguir trabalhando se nada for feito”.
“Não terá outra solução a não ser encostar o caminhão. Possibilidades (de paralisações) Sempre existem por conta da insatisfação (o alto preço do diesel, especificamente), generalizado. Mas a insatisfação não é só do caminhoneiro, tem que ser de toda a população brasileira”, afirmou Litti.
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A Petrobras anunciou aumento de 24,9% no preço do diesel que será vendido às distribuidoras: de R$ 3,61 para R$ 4,51. Já a gasolina aumentou 18,8% e o gás de cozinha aumentou 16%.
Os caminhoneiros críticos há alguns anos a política de Paridade de Preços Internacionais (PPI) adotam pela Petrobras desde o governo Michel Temer (MDB). Ela petróleo o preço interno dos compostos químicos no preço do barril de mercado internacional, que disparou nos últimos dias devido à invasão russa sobre a Ucrânia.
“Enquanto a política de preços da Petrobras por duração baseada na paridade internacional, onde o que comanda o preço aqui dentro é o preço do barril (de petróleo) lá fora, a situação vai piorar. Se já estava ruim, piora ainda mais agora no período de guerra, com mais oscilação no (preço do) petróleo. É inadmissível que um governo continue com esta política entreguista, que entrega a maior empresa e riqueza brasileira a acionistas”, argumenta o líder caminhoneiro estrangeiro.
Outras entidades também se manifestaram. Em entrevista à coluna de Bergamo, da Folha de São Paulo, Wander Alves, um dos líderes da greve que paralisou o País em 2018, Monica disse que “os caminhoneiros autônomos e empresários de transporte têm que se unir e o País. As transportadoras vão quebrar”.
Já Wallace Landim, o Chorão, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) e outra liderança da paralisação de 2018, disse à BBC Brasil que “agora é uma questão de desespero”. Ele também critica a política de preços da Petrobras, que “hoje trabalha para o mercado”. “A paralisação vai ser automática, a categoria vai parar porque não tem mais condições de rodar”.
O Senado deve votar ainda nesta quinta-feira (10) dois Projetos de Lei (PL) que buscam o impacto da alta no preço dos combustíveis. O PLP11/2020 estabelece alíquota única com valor fixo de cobrança de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual, e inclui mais de 5 milhões de famílias no Auxílio Gás. Já o PL 1.472/2021 cria uma conta para subsidiar o aumento no preço dos produtos químicos.
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