Homem que estuprou e decapitou no Paquistão é condenado à morte

O assassinato violento da jovem Noor Muqaddam, de 27 anos, revoltou a sociedade paquistanesa. A filha de um ex-diplomata foi mantida refém por dois dias, enquanto era espancada com um soco inglês e estuprada.

Por fim, ela foi morta em 20 de julho do ano passado com golpes de faca e, em seguida, foi decapitada. O crime ocorreu em um bairro luxuoso de Islamabad, capital do Paquistão.

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Zahir, de 30 anos, condenado por decapitar jovemEPA/BBC

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Filha de ex-diplomata foi assassinada de forma cruel no PaquistãoReprodução

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Zahir, de 30 anos, é escoltado por autoridades paquistanesasReprodução

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Noor, de 27 anos, foi mantida refém antes de ser mortaSara Muqaddam/BBC

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Condenado decapitar jovem no Paquistão é de uma das famílias mais ricas do PaquistãoReprodução

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Esfaqueada e estuprada: Noor Muqaddam, de 27 anosReprodução

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O assassino é Zahir Zakir Jaffer, de 30 anos, CEO da empresa Therapy Works e oriundo de uma família do setor industrial, uma das mais ricas do país asiático. Ele matou a jovem porque ela teria recusado o pedido dele de casamento.

A trágica história de Noor Muqaddam foi mais conhecida no Brasil esta semana, após reportagem da BBC da jornalista Shumaila Jaffery, original para o português.

Impunidade

O crime cruel causou uma onda de protestos no Paquistão. O país foi tomado por manifestações nas ruas e nas redes sociais, pedindo mudanças na justiça paquistanesa.

A ONG Human Rights Watch calcula que 1 mil mulheres morrem todo ano no país nos chamados “crimes de honra”, segundo a matéria da BBC. Casos de taxa de jurisdição para esses, é entre 1 2,5% as Nações Unidas.

Condenação

Zahir foi condenado à morte no dia 24 de fevereiro de 2022. Também foi determinado que ele pague uma multa e fique preso por 25 anos. A pena de morte ainda será confirmada pelo supremo tribunal do Paquistão, segundo jornal paquistanês Alvorecer.

Dois empregados de Zahir também foram condenados a 10 anos de prisão por cumplicidade no assassino. Eles percebem na cena do crime antes da perícia. Além disso, Noor fugir do cativeiro, o que foi confirmado por câmeras de segurança.

Os pais de Zahir e outros funcionários chegaram a ser investigados, mas absolvidos.