Guerra vai impactar a inflação e a atividade econômica, economistas econômicos

Guerra na Ucrânia: Conflito deverá produzir a atividade econômica e a inflação por meio de impactos de diferentes, como aumento dos preços das commodities, aumento de taxa de juros, falta de insumos e avaliação de canais de câmbio, avaliação de economistas (Crédito: AFP)

A economia da Ucrânia pela Rússia e mais uma crise mundial.

Com record nas cotações do barril do petróleo nesta semana – a Rússia é grande produtora e exportadora -, com uma perspectiva de que as nações tiveram de enfrentar um aumento ainda nas taxas de inflação, que hoje já são pressões em muitos países justamente pelo preço dos combustiveis.

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No Brasil, o conflito deve produzir a atividade econômica e a inflação por meio de impactos de diferentes produtos, aumento de taxa de juros, falta de avaliação de custos e avaliação de economistas. A intensidade desses efeitos, porém, permanece difícil de ser medida diante da incerteza da duração da guerra.

Preços

O impacto mais imediato da guerra é nos preços das commodities. Petróleo e alguns alimentos (como trigo, e proteínas) iniciaram um movimento de forte alta após o início do movimento russo. A tendência é de que essas cotações nas alturas sejam repassadas aos consumidores e, como consequência, pressionem a inflação. O economista Sérgio Vale, da MB Associados, revisou para cima sua expectativa o IPCA, a inflação oficial do País, de5,8% para 2022. “Creio que a disputa Rússia e Ocidente vai continuar tensa e o Ocidente isso tende a manter preços de commodities”, afirmou a Vale.

Juros

Uma inflação persistente pode levar a uma taxa básica de juros, a Selic, para níveis mais altos. A MB Associados, por exemplo, elevou sua previsão de Selic de 12,25% para 13% em 2022. Além disso, os mercados viviam a perspectiva de aperto na política americana. Com a guerra, Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) ser ainda “mais agressivo” para esfriar uma economia, disse Alessandra Ribeiro, econômica da Tendências Consultoria. “Se a crise ficar fora do controle e o Fed tiver que dar cavalo de pau, o cenário pode ficar pior para emergentes”, afirmou o economista da Tendência.

Insumos

Um projeto mais complexo deve atuar nas indústrias que de insumos importados. São cadeias produtivas que já vinham desorganizadas por causa da pandemia. agronegócio pode ser produzido, depende também de componentes de Rússia e Bielorrússia para produção de fertilizantes. Ricardo Jacomassi, sócio e economista-chefe da TCP Partners, acredita que os impactos da guerra podem retirar de 0,3 a 0,5 ponto porcentual do PIB de 2022. “Praticamente todo o mercado já está precificando o conflito”, afirmou.

Agronegócio

agronegócio pode atuar diretamente pelo conflito, por depender de componentes usados ​​em fertilizantes. O acesso a esse em sumô resolvido para o plantio da safra atual das culturas da agricultura brasileira, como a soja e o milho. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já disse que o Brasil tem estoque suficiente de fertilizantes até o início do plantio da próxima safra, em outubro. Por sua vez, a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) estima a duração dos seus capitais em três meses. Para Borges, um aumento nos custos com compra de fertilizantes como certo, mas o conflito entre Rússia e Ucrânia se prolongar pode levar à determinação de um insumo. No Brasil, problemas relacionados à safra podem ter efeitos sobre a atividade econômica até 2023.

Câmbio

A valorização das commodities poderá ser amenizada pela queda da cotação do dólar, uma vez iniciada o início do ano, uma vez que o Brasil será exportado para muitas coisas-primas. “Com esse câmbio (em queda), sem guerra, talvez a mudança ficasse na casa dos 5%”, afirmou Ribeiro, da Tendências. No entanto, a escalada da geopolítica torna mais difícil prever qual o câmbio seguirá nos próximos meses.

Economia global

Segundo Guerra Bizarra causará na economia global, segundo Guerra Consultores, a experiência da LCA Consultores com a Primeira Guerra se repetirá. Após subir o Iraque invadir o Kwait, em 190, os Estados entraram no conflito, em 191. Como cotaram, houve uma invasão do Kwait entre “breve e modesta” entre 1991 e o fim de 1991, disse 991. A americana não durou participação em torno de dois meses.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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