O crescimento de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021 surpreendeu o mercado, e recuperou a economia das perdas com a pandemia, mas deve ser marcado pela estagnação, com expectativa de próxima a 0%.
Ao CNN Brasil Negóciosespecialistas ainda podem afirmar que o resultado positivo não poderia ter sido melhor, mas foi mais forte por fatores que devem se manter ano, especialmente imposto e os efeitos da política sobre a economia, em especial no câmbio.
Somado a isso estão os juros altos, acima dos 10%, os efeitos da guerra entre Ucrânia e Rússia e como presidenciais não Brasil.
Na ponta positiva, um crise hídrica aliviou, o país continua a gerar empregos, o agronegócio deve ter uma safra eo dólar entrou em uma tendência de quedamas como vantagens devem acabar pesando mais.
Resultado em 2021
Para Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, o resultado não foi “um pouco melhor do que o imaginado”, e está ligado a um mês de dezembro que superou as expectativas, principalmente em serviços e comércio, além da recuperação da agropecuáriaque cresceu mais de 5% após cair 8% no terceiro trimestre.
Em relatório, economista da Genial, que resultou em tirando o Brasil da melhor chamada técnica, e não outro, ligado à recuperação dos serviçosque só começou em 2021 com a reabertura da economia.
Responsável por 70% do PIB, o setor ainda se recupera, em um processo mais tardio que a agropecuáriapouco pela pandemia, ea indústriaque começou a ser retomado no segundo semestre de 2020.
Silvia Matos, coordenadora do Boletim de Macroeconomia do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), afirma que o resultado geral veio dentro do esperado, com variações nos resultados de cada setor dentro da margem de erro.
O boletim de fevereiro da instituição projetava, por exemplo, um crescimento da agropecuária no trimestre, com o setor encerrando o ano com leve alta. No fim, o resultado foi um recuo de 0,2%, com um ano adverso devido às condições climáticas ruínas e custos de produção maiores.
O setor de serviços, com crescimento de mais de 4% no ano, também veio levemente abaixo das estimativas, mas a indústria superou o projetado. Combinando tudo, o PIB anual espera a previsão do boletim.
Margarida Gutierrez, professora da UFRJ, que o resultado “preendeu da agropecuária positivamente”, em especial devido à recuperação e também de investimentos em construção civil e compra de maquinário, indicando uma expectativa otimista para a economia.
“A recuperação da economia ocorreu, e foi importante”, diz. No caso da indústria, ela associa o bom desempenho a um bom 1º trimestre, com perda de fôlego no resto do ano.
Já o setor de serviços teve, apoiado em áreas especiais de tecnologia mais avançada e de logística de transporte, segmentos que, segundo a professora, são muito fortes e avançados durante a pandemia”.
Fatores a falta ainda cambial, a global de suprimentos de políticas, efeitos de incerteza quanto hídrica acabando e afetando a economia, e a educação fiscal maior do PIB.
Mesmo superando a perda na pandemiao PIB nominal não chegou no de 2019, segundo levantamento da Austin Rating, o que ainda mostra que ainda havia para espaço.
Expectativas para 2022
A Genial investimento do PIB em 2022 em 0,6%, com uma “herança estatística” de 0,3% de 2021 e com o resultado puxado pela agropecuária, normalização de segmentos de serviços e mais públicos. O cenário, porém, deve ser “extremamente contracionista”, prejudicando o consumo.
Em relatório, a XP que medidas de estímulo ao consumo pelo governo podem ajudar a sustentar o crescimento do PIB, mas questões como a guerra na Ucrânia pressão os custos de produção. Por isso, a determinação é que resultado seja de estabilidade.
Vale, da MB Associados, mantém a projeção de 0% para o PIB em 202 citando os efeitos da variante Ômicronque deve impactar o PIB devido ao grande número de trabalho, além do alto número de estudos da inflação de mercado e de comparação.
“Os impactos da guerra na Ucrânia vão repercutir em termos de inflação e juros, e os juros devem impactar a economia no segundo semestre. O ano de 2022 vai ser bem mais complicado que 2021, com dificuldades crescentes para esse ano, incluindo a questão eleitoral”, diz.
Como elemento positivo, os economistas esperam o crescimento na safra agropecuária, com os efeitos de uma safra alta provável nos fertilizantes devido à crise na Ucrânia afetando mais a safra de 2023.
“O que pode acontecer em 2022 é a questão decisiva, ainda pode levar o setor prejudicado. Nós projetamos um crescimento de 3,5%, mas com riscos”.
O movimento de valorização do valor real da moeda rondando ao dólar, o cenário pode ajudar a reduzir o investimento favorável ao dólar, o que pode ajudar a reduzir as altas temperaturas. essa tendência”, diz.
O traçado traçado por Vale é da chamada estagflaçãoquando um país uma inflação elevada com uma economia estagnada, com baixo ou nenhum crescimento.
Também considerando esse contexto, Matos manterá a previsão do último Boletim Macro, com o PIB de 202222, puxando principalmente pela maior parte (2,8%), junto com serviços (1,3%), com espera de queda da indústria, de 1,1%.
Gutierrez afirma que, antes da guerra na Ucrânia, não houve um cenário de estagflação 2022 devido ao longo de 2021, indicando otimismo no mercado e aumentando um aumento no consumo, ajudando o setor de serviços.
A guerra, porém, “traz um cenário nebuloso”. “A primeira questão é a alta da inflação, a nível mundial, com commodities disparando, e ninguém sabe quanto tempo vão ficar assim. As condições financeiras também apertaram bastante, com fuga para o dólar”, diz.
A de inflação mais alta que o previsto, assim como os juros para combatê-la, impactariam no poder de compra da população, com a economia desacelerando. O impacto, segundo ela, ocorre o grau de duração da dimensão.
A “tempestade perfeita” para o Brasil Gutierrez semestre misturada com uma eleição presidencial no segundo semestre misturada com uma eleição no segundo semestre, que apresenta uma afirmação mais polarizada da guerra. E ainda não há como descartar novas variantes do coronavírus que retornam em períodos mais graves da pandemia.
Mesmo desconsiderando esses fatores, a professora avaliando que o crescimento do PIB nos últimos 40 anos é menor a média dos países emergentes, o que mostra a necessidade brasileira de “lidar com problemas estruturais, o que demanda reformas, fazendo mas pandemia veio e mudou o cenário”.
Entre as necessidades, ela citou a redução do chamado custo Brasil, uma reforma tributária, educação e investimentos, investimento em aumento da capacidade produtiva. “Enquanto não tem isso, Brasil vai ficar sem nessa tendência de crescer menos”.
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