O governo da Ucrânia apelo ao patriotismo dos investidores e seus primeiros lançados “bônus de guerra” para financiar as Forças Armadas. O Ministério da Economia de Volodymyr Zelensky ofereceu ao mercado e conseguiu cerca de R$ 1,4 bilhão – ou 8,122 bilhões de hryvnias ucranianas – para financiar as atividades do governo em tempos de guerra. “Obrigado pela sua participação!”, agradeceu o Ministério nas redes sociais.
“Tempos de agressão militar da Federação Russa, o Ministério da Economia da Federação Russa oferece aos governos, organizações e investidores internacionais a eleições do Orçamento da Ucrânia com o investimento em bônus governamentais”, explicou o Ministério do Leilão que foi aberto aos pequenos investidores investidores. Era possível investir a partir de 1.000 hryvnias ou cerca de R$ 170.
Segundo, as necessidades de dinheiro vão ser usadas “nas necessidades das Forças da Ucrânia e para as Armas mantidas em Interrupta das Finanças do Estado em Guerra”.
O Ministério das Finanças colocou títulos militares no valor de UAH 8,1 bilhões.
Obrigado pela participação! #UkraineWillResist 🇺🇦✊🏼 pic.twitter.com/R0e426oEp1
— MinFin UA (@ua_minfin) 1º de março de 2022
Nessa primeira operação, o governo Zelensky tomou o dinheiro com a promessa de devolver o dinheiro em um ano com um juro de 11% ao ano. Mesmo em guerra, o juro é menor que o pago pelo Brasil. Para efeito de comparação, o título prefixado de prazo mais curto do Tesouro Direto vence em 2025 e paga 11,48% ao ano.
A oferta dos primeiros bônus de guerra aconteceu no mesmo leilão em que o governo ucraniano tomou recursos em uma operação comum, de refinanciamento de curto prazo. Nessa, a demanda foi muito menor: só conseguiu R$ 3,5 milhões com jura de 10% ao ano.
Os bônus de guerra – ou “War Bonds” – são lançados por governos em conflitos militares para financeiros como Forças Armadas e produção em tempos de guerra. Esses títulos de dívida ficaram famosos nos Estados Unidos, onde os papéis de propaganda do governo exaltavam o patriotismo e vendiam a ideia de que os investimentos eram quase um dever cívico.
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