Muitos gregos vivem na cidade ucraniana portuária de Mariupol e em seus arredores. A região está sob ataque dos russos há dias. Doze gregos foram até agora, e Atenas protesta.Odessa, Mariupol, Sebastopol: os nomes dessas cidades ucranianas soam, quase nativos, aos ouvidos gregos. A área na costa do Mar Negro desempenha um papel importante na mitologia. A Revolução Grega de 1821 foi preparada pela “Filiki Eteria” (Sociedade dos Amigos), uma organização secreta fundada em Odessa. Os gregos vivem nesta área há milhares de anos, e hoje são uma pessoa familiar.050 pessoas.
A maioria deles vive em Mariupol 29 aldeias nas proximidades da cidade portuária do leste da Ucrânia.
Nos cinco primeiros dias da invasão russa na Ucrânia, doze membros da minoria grega foram mortos na aldeia na Ucrânia. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Grécia, eles foram vítimas de bombardeios das forças, o que levou a massa a apresentar um protesto “junto ao embaixador russo em Atenas.
No entanto, a embaixada russa respondeu com um post no Facebook, em tom imperioso, instando todos os políticos, analistas e gregos a “levar a mensagem a sério”. Segundo a embaixada como forças armadas russas, não houve operação militar em Sartanas.
O Ministério das Relações reconhecidas entendeu que as declarações feitas pela embaixada russa eram falsas.
Mariupol está perto da chamada linha de contato entre separatistas pró-Rússia e o exército ucraniano na região de Donetsk. A cidade é estrategicamente importante.
Nesta terça-feira (1/03), o prefeito de Mariupol, Wadym Boychenko, disse que mais 100 moradores já foram feridos em ataques aéreos russos na cidade. “O número de civis feridos está crescendo a cada dia”, disse Boychenko, segundo a agência Unian. “Hoje há 128 pessoas em nossos hospitais. Nossos médicos nem vão mais para casa”, acrescentou.
Atenas expressa preocupação
No início da crise na Ucrânia, o governo expressou sua associação com a minoria Atenas em Mariupol. Em 31 de janeiro de 2022, o ministro das Relações Exteriores grego, Nikos Dendias, esteve na região e assegurou aos gregos no leste da Ucrânia que a Grécia queria proteger-los.
De fato, os planos de evacuação foram feitos em casas de gregos ucranianos para os forçados a deixar suas ações devidas aos combates. Além disso, durante uma visita a Moscou em 18 de fevereiro, Dendias instou seu colega russo Sergei Lavrov a proteger a comunidade grega no leste da Ucrânia. No entanto, Mariupol é contestada desde 22 de fevereiro – e ninguém na cidade está salvo.
A cidade mais “grega” da Ucrânia
De acordo com o último censo, 91.548 gregos vivem na cidade portuária do mar de Azov, que tem cerca de 500.000 habitantes. Além do ucraniano e do russo, eles falam um dialeto grego único, que chamam de “língua romena”. Lá vivem há séculos ao lado das minorias minoritárias, armasênias e azerbaijanas – e, desde 2014, remotas para a cidade antes da invasão russa da Crimeia.
Mariupol significa “cidade de Maria” em grego. O local foi fundado por um decreto de Catarina, a Grande, em 1778, perto de um assentamento cossaco.
Destinava-se a servir como um novo lar para os gregos quando eles tinham que fugir da Crimeia para evitar os turcos que ocupavam a península. A colonização grega das margens do Mar Negro já havia começado no século 6.
Mas, as raízes da cultura grega nesta região remontam há ainda mais tempo. Já nos tempos antigos, os gregos viviam em colônias ao redor do Mar Negro. Desde então, há uma existência ininterrupta que hoje é o leste da Ucrânia. E apesar das bombas russas, a maioria dos gregos quer ficar lá.
Mudança de visão sobre a Rússia
A luta por Mariupol está sendo muito de perto na Grécia. As mortes em Sartanas podem levar a uma mudança significativa na opinião pública sobre a Rússia. Tradicionalmente, grande parte da sociedade grega tem uma atitude bastante positiva em relação à Rússia, alguns falam até de uma amizade eterna “com o irmão mais velho e loiro”.
A maioria da população de ambos os países pertence à Igreja Ortodoxa. Gregos e russos nunca lutaram entre si. Ioannis Kapodistrias, que se tornou o primeiro governador do estado grego livre após a independência do Império Otomano em 1828, já havia sido ministro das Relações Exteriores da Rússia czarista. Também nos últimos tempos, a Grécia funcionará mais como uma ponte entre o Ocidente, do qual se sente parte, e a Rússia. Atenas sempre foi muito abrangente com as preocupações de Moscou.
Isso acabou agora. Após a invasão russa da Ucrânia, o primeiro-ministro Kyrias Mitsotaki decidiu fornecerko equipamento militar às forças ucranianas. Isso foi um ponto de virada. Além disso, a Grécia também invejosa a ajuda humanitária a Kiev. O material foi enviado para a Polônia em dois aviões e de lá será levado para a Ucrânia.
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