Goiânia – Uma mulher de 54 anos morreu por complicações da dengue, em Inhumas, na região metropolitana da capital goiana, na terça-feira (22/2). Ela é considerada oficialmente a primeira vítima da doença em 202, em Goiás, que aumento registrado de 215% no número de casos em comparação com o ano passado.
O secretário estadual de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, confirmou ao Metrópoles a grande quantidade de casos da doença e fez alerta para a população.
“Em Goiás, tem, sim, muitos casos de dengue. É uma doença que não pode ser subestimada pela população. Ela traz sintomas e sua forma mais grave pode levar a morte”, destacou.
Mais 13 mortes suspeitas
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SESGO), o estado analisa outros 13 óbitos que estão suspeitos de dengue. Por isso, o número de mortes pela doença pode aumentar, assim como os resultados dos exames divulgados.
Em geral, a quantidade de pessoas com dengue já aumentado215% nas primeiras semanas deste ano em comparação com o mesmo período de 24.710 casos notificados nestas semanas, a secretaria investiga também como primeiras datas em comparação com o mesmo período de 24,71 semanas
Apesar dos casos de aumento, o secretário nega qualquer hipótese de epidemia da doença no estado.
“Dengue, em Goiás, no período chuvoso é endêmico. Não se trata de epidemia. Epidemia é o que está fora do previsto. Endemia é o previsto, o esperado. Muitos casos de dengue nesta época do ano são previstos e todo ano tem”, disse Ismael.
Maiores riscos
Pessoas com tipo de doença ou que já pegaram a dengue, segundo alguns casos mais graves da doença. Isto porque o risco é ainda maior para pessoas que tiveram o mesmo diagnóstico após picada do mosquito Aedes Aegypti pela segunda ou terceira vez.
Na lista de doenças que podem piorar o estado de saúde de quem está com dengue, estão hipertensão, diabetes, doenças renais ou cardíacas. Além disso, conforme destaca a secretaria, a dengue não escolhe faixa etária.
“Mosquito se reproduzindo”
Infectologistas alertam que sintomas, como vômito e dores abdominais persistentes, são sinais de alerta da dengue. Além disso, como devem ficar atentas também em casos de febre alta, sucesso, ineficiência hepática ou não conseguirem em pé.
É por isso que, mesmo durante o período da pandemia da Covid-19, segundo autoridades sanitárias e especialistas, a população não pode se esquecer das ações de prevenção à dengue.
“Sua transmissão é através do mosquito Aedes Aegypti e onde houver qualquer quantidade de água acumulada poderá ser reproduzida pelo mosquito. Uma folha com água, uma folha com água do vetor, uma folha com água, mosquito, tudo isso é explicado o secretário.
Score de insuficiência
Até outubro de 021, Goiás foi considerado o segundo estado com maior incidência de casos de dengue no país, segundo o Ministério da Saúde. Ficou atrás apenas do Acre.
De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a outubro de 2021, Goiás registrou 43,3 mil casos de dengue, o que corresponde a uma taxa de 599,6 para cada 100 mil habitantes.
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