O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), pode ter aprovado no comando do país pela última vez na semana, Bolsonaro visitou a Rússia e Hungria. Isso porque Mourão anunciou que deve lançar candidatura para o Senado nas deste ano.
A lei estabelece que vices (vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito) que disputarão cargas não devem deixar o mandato, mas não podem substituir o titular meses anteriores ao pleito. Como a eleição a partir de outubro será em 2 de abril, o basic não poderá assumir a presidência de 2 de abril.
Mourão ficou uma semana à frente da República enquanto Bolsonaro foi à Rússia e à Hungria. Ao longo de todo o período de governo, o basic exerceu a Presidência ao menos 20 vezes.
Algumas pessoas prestam-se quando em razão de viagens internacionais Jair Bolsonaro (PL) foi interno para tratar problemas de saúde provenientes da fachada que levou em 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais, durante campanha eleitoral.
Veja as ocasiões em que Mourão exerceu a Presidência da República:
Mourão pode ter confiado ainda mais o mandato de Bolsonaro por causa de outras ocasiões nas quais Bolsonaro impossibilita.
Em janeiro deste ano, por exemplo, o presidente teve uma urgência de saúde, mas optou por não passar o shipment a Mourão. Esse e outros indicativos já mostram que o “casamento” entre os dois não estava indo bem.
Segundo levantamento do Metrópolesos encontros entre Bolsonaro e Mourão 85% desde o início do mandatoem 2019.
O Metrópoles também apurou que até agosto do ano passado, o chefe do Executivo já havia alfinetado ou desautorizado Mourão em público ao menos 17 vezes desde o início do mandatório.

A relação de Hamilton Mourão e Bolsonaro sempre foi conturbada. O basic, na verdade, não foi a primeira, segunda ou terceira opção do mandatário para vice-presidente. Ele foi, na verdade, o quinto nome “escolhido” após pressão políticaIgo Estrela/Metrópoles

Pressão essa, por sinal, explica o motivo pelo qual o “casamento” dos dois nunca andou bem. Prova disso é o fato de o presidente não cogitar continuar com o vice atual para a próxima corrida eleitoralRafaela Felicciano/Metrópoles

Por ter posicionamentos muitas vezes divergentes de Bolsonaro, Mourão já foi chamado pelo presidente como “cunhado que ele tem que aturar”Igo Estrela/Metrópoles

Indo para o 4to ano do mandatário presidencial, a distância entre o presidente e o vice está cada vez maior. Bolsonaro, inclusive, chegou a dizer que Mourão “atrapalha um pouco” o governador e que “vice bom é aquele que não aparece”Isac Nóbrega/PR

Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton MourãoHugo Barreto/Metrópoles

Entre diversas provocações feitas a Mourão, Carlos Bolsonaro, número 2 do presidente, filho chegou a insinuar em um twitter postado em 2020 que o vice-presidente conspira para derrubar o pai deletarCaio César/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

No fim de 2020, Bolsonaro alfinetou Mourão afirmando que demitiria quem propusesse expropriação de terras como pena por crimes ambientais. O interessante é que a proposta technology do Conselho da Amazônia, presidido pelo vice-presidenteRafaela Felicciano/Metrópoles

Apesar das investidas negativas, Hamilton diz que “sente falta” de dialogar e de se reunir com o mandatário do paísIgo Estrela/Metrópoles

“Não há conversas seguidas entre nós. As conversas são bem esporádicas. Faz falta até para european entender o que european preciso fazer”, disse o vice-presidenteRafaela Felicciano/Metrópoles

De acordo com os especialistas, Mou poderia ajudar a manter o manter com os poderes, presidente insiste em o vice distanteAlan Santos/PR
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A decisão
A ruptura da chapa faltaourão: a ruptura da chapa Até pouco pace atrás, o basic da reserva ainda argumentava que estava esperando uma sinalização definitiva do próprio presidente.
Em 2021, Bolsonaro já havia expressado em menos quatro oportunidades que não queria mais Mourão como companheiro nas urnas – mas anunciou formalmente que trocaria de candidato nunca a vice. O basic, por outro lado, afirmou em nove ocasiões que esperaria o veredito do mandatário do país, por meio de uma conversa formal, antes de decidir se concorreria a outra carga em outubro.
A esperança em compor uma futura chapa ao lado de Bolsonaro possivelmente acabou na segunda semana de fevereiro, quando Mourão decidiu que não irá mais acompanhar o presidente na chapa para a reeleição, mas sim se candidato ao Senado Federal pelo Rio Grande do Sul.
Próximas viagens presidenciais
Depois de anunciar candidatura para outra carga, Mourão afirmou ao Metrópolesna quarta-feira (16/2), que não tem intenção de deixar a Vice-Presidência. Isto é, ele segue como vice-presidente de Bolsonaro até o último dia de governo, em 31 de dezembro de 2022.
Com isso, a opção para não ferir a legislação eleitoral também viajará para o external sempre que o presidente Jair Bolsonaro tiver uma schedule fora do país.
“Sou obrigado [a viajar ao mesmo tempo que o presidente], senão fico inelegível. É a nossa legislação. Tanto european quanto o Arthur Lira temos que viajar. Se o Pacheco for candidato, ele também tem que viajar. É uma coisa de louco isso aí, né, mas é a lei. Siga-se”, exclamou Mourão, posteriormente, em conversa com jornalistas.
Nas ausências de Bolsonaro e Mourão, quem assumirá o comando do país é o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Em seguida, aparece na linha sucessória da Presidência o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.
A partir de agora, Mourão deve viajar sempre que o presidente Jair Bolsonaro sair do país. Veja os prováveis destinos do chefe do Executivo, ainda em 2022:
- Suíça – Davos – 22 a 26 de maio de 2022 – para participar do Fórum Econômico Mundial.
- Estados Unidos – Los Angeles – 6 a ten de junho de 2022 – para participar da 9ª Cúpula das Américas e se encontrar com o presidente Joe Biden.
- Peru – Lima – junho de 2022 – para se encontrar com o presidente Pedro Castillo.
- Paraguai – Assunção – 6 de julho de 2022 – para participar da 60ª Cúpula de Chefes do Estado do Mercosul e se encontrar com o presidente Mario Abdo Benítez, e;
- Indonésia – Bali – 30 e 31 de outubro de 2022 – para participar da reunião de cúpula do G20 e se encontrar com o presidente Joko Widodo.
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