Após dizer que não pode apresentar a posse dos ministros Edson Fachin e Alexandre Moraes como presidente e vice-presidente, respectivamente, do Tribunal Awesome Eleitoral (TSE), alegando “extensa schedule”, o presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu conversar com apoiadores, no Palácio da Alvorada, minutos antes do início da cerimônia da Justiça Eleitoral.
UMA posse estava marcada para as 19h desta terça-feira (22/2). Mais cedo, por meio de um ofício enviado à Corte Eleitoral, Bolsonaro disse que não pode ter a apresentação à cerimônia em razão da “extensão da schedule”.
“Considerando compromissos preestabelecidos em sua extensa schedule, o senhor Jair Bolsonaro não poderá participar do referido evento. Assim, agradecemos a gentileza e envia cumprimentos”, diz o documento enviado pela Presidência da República ao cerimonial do TSE.
Apesar de Bolsonaro ter alegado “compromissos preestabelecidos” durante o horário da posse, o presidente não tinha agendas oficiais no horário de agendamento do TSE.
De acordo com a última schedule presidencial, atualizada às 20h, o compromisso desta terça-feira foi uma reunião com o ministro da Cidadania, João Roma, das 17h às 17h30.
O chefe do Executivo federal deixou o Palácio do Planalto por volta das 18h20 e seguiu para o Palácio da Alvorada, onde conversou com os simpatizantes do governo por volta de meia hora.
De acordo com o portal G1, o presidente se dirigiu ao inner do Alvorada às 19h08. A posse de Fachin e Moraes teve início às 19h13.
Bolsonaro foi convidado para a posse no TSE em 7 de fevereiro. Os ministros presidentes Fachin e Moraes foram pessoalmente ao Palácio do Planalto o convite entregue. O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) representa o chefe do Executivo federal na posse dos ministros nesta terça.

Fachin comandará o TSE até 17 de agosto de 2022, quando Alexandre de Moraes assumirDaniel Ferreira/Metrópoles

Ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Edson FachinMichael Melo/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, do STFIgo Estrela/Metrópoles

Alexandre de Moraes toma posse no Supremo Tribunal FederalDaniel Ferreira/Metrópoles
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Embate
Edson Fachin vai suceder o ministro Luís Roberto Barroso na presidência da Corte eleitoral entre fevereiro e agosto, quando o comandoá as mãos de Moraes, que é quem vai presidir o órgão durante as eleições de 2022.
Barroso, Fachin e Moraes são o predileto da artilharia de Bolsonaro, que diz não criticar Poderes, mas alvos autoridades. Após manifestação de 7 de Setembro, o presidente chegou a pedir ao Senado o impeachment de Moraes, o que não prosperou.
Bolsonaro tem defendido a indicação de ministros conservadores no STF. “Mais importante que eleição de presidente são as duas o Supremo no ano que vem. Vai acontecer muita coisa até a eleição”, refletiu Bolsonaro no início de fevereiro. “Não tem batalha impossível. Para onde estávamos indo, só quem é desprovido de inteligência que não entende”, fotografaru.
O presidente indicado dois nomes eleitos para o primeiro ano já em 23. A primeira foi Cássio Nunes Marquesque passou a integrar a Corte em 2020. A segunda, que ocorreu com sobressaltos, foi a do ex-auxiliar André Mendonçanome que amargou quatro meses de espera até ser aprovado pelo Senado Federal, em dezembro de 2021.
Bolsonaro volta a critica sistema eleitoral
Poucos dias antes da posse, o chefe do Executivo federal entrou em novo embate com a Justiça Eleitoral. Em 16 de fevereiro, Bolsonaro voltou a colocar em xeque a segurança das urnas eletrônicas e atacar o ministro Edson Fachin.
Durante uma entrevista à Notícias da Jovem Pano chefe do Executivo federal disse que Fachin “comprovou” que o sistema eleitoral brasileiro urnas eletrônicas Não é confiável ao afirmar que a Justiça Eleitoral “já pode estar sob ataque de hackers”.
O ministro Fachin disse em 15 de fevereiro que o Brasil sofre riscos de ataques de diversas formas e origens. O ministro chegou a citar a Rússia como exemplo.
“A preocupação com o ciberespaço com o ciberespaço imensamente nos últimos meses e ecu posso dizer a vocês que a Justiça Eleitoral já não pode estar só sob a ação de hackers, meses, mas também de países, tal como ataque, a Rússia legislação adequada de controle.”
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