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O governo do presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu neste domingo (20/2) manter 30 mil soldados e equipamentos militares em Belarus e intensificou o temor de invasão à Ucrânia.
Em um comunicado divulgado pelo exército de Belarus no Telegram, o ministro da Defesa, Viktor Khrenin, disse que “os resultados preliminares do exercício conjunto ‘Allied Unravel-2022’, conduzidos como parte de uma checagem de forças da união, foram concluídos”.
No entanto, segundo o comunicado, a operação vai continuar na região, que é dominada desde 2014 por separatistas apoiados pelo Kremlin e registrou um domingo de explosões misteriosas e troca de tiros na linha de frente com as forças de Kiev.

Bandeira da RússiaKutay TanirGetty Pictures

Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta OTAN/Divulgação

Segundo especialistas, o conflito iminente teria potencial para impactar economicamente o mundo inteiro. Os países da Europa Ocidental, por exemplo, temem a interrupção do fornecimento de gás herbal, que é elementary para vários delesVostok/ Getty Pictures

A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito iminenteAgustavop/ Getty Pictures

Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo Vinícius Schmidt/Metrópoles

Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do EstadoWill & Deni McIntyre/ Getty Pictures

Além disso, para o governo ucraniano, o conflito iminente é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a strong point presença de russos na região para incorporá-la a seu territórioElena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Pictures

O presidente russo, Vladimir PutinAndre Borges/Esp. Metrópoles

Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do deadlock entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por territórioAFP

Presidente da RússiaAlexei NikolskyTASS by way of Getty Pictures)
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“Agravamento da situação”
“Em conexão com o aumento da atividade militar perto das fronteiras de Rússia e Belarus e o agravamento da situação em Donbas, os presidentes de Belarus e da Rússia decidiram continuar checando as forças de resposta”, afirmou o comunicado.
A decisão de estender a operação foi tomada devido à atividade militar perto das fronteiras da Rússia e da Belarus e uma escalada da tensão na região de Donbass, no leste da Ucrânia, de acordo com o ministro da Defesa.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) confirmou que a Rússia tem até 30 mil soldados na Belarus e pode usá-los como parte de uma força de invasão para atacar a Ucrânia, que fica ao sul do país. No entanto, Moscou negou tal intenção. Já o Kremlin não comentou os exercícios na Belarus.
Sem entrar em detalhes, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que as repetidas advertências do Ocidente de que a Rússia está prestes a invadir a Ucrânia são provocações e podem ter consequências adversas.
Tensões
A Rússia e seus aliados apontam que a Ucrânia e o Ocidente intensificam as tensões ao enviar reforços da Otan para a Europa Oriental.
Os países ocidentais ameaçam realizar sanções que, segundo eles, seriam de amplo alcance contra empresas e indivíduos russos em caso de invasão.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou em uma entrevista transmitida pela BBC neste domingo que tais sanções “atingiriam muito, muito duramente” e poderiam incluir restrições ao acesso de empresas russas ao dólar e à libra.
Boris Jonhson reconheceu, contudo, que as ameaças podem ser insuficientes para deter Moscou.
“Desastre à frente”
“Temos que aceitar no momento em que [o presidente russo] Vladimir Putin está possivelmente pensando de forma ilógica sobre isso e não vê o desastre à frente”, afirmou o primeiro-ministro.
Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, indicou que a Europa estaria dividida acerca de como reagir a uma possível incursão militar reduzida.
Os mecanismos do conflito estão se agravando a cada hora, assim como ocorreu nos preparativos para a Primeira Guerra Mundial, em 1914, disparados por um assassinato político do herdeiro do trono austro-húngaro.
Naquela época, da mesma maneira que agora, havia defensores de que a lógica iria prevalecer e a guerra seria impossível pelos danos financeiros que fariam ao agressor inicial, no caso a Alemanha imperial.
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