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A ministra Damares Alves mantém silêncio sobre o assassinato do congolês Moïse Kabagambe, apesar da pressão do corpo técnico do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para que a pasta se posicione sobre o assunto.
Pelo menos duas secretarias do órgão comandado por Damares iniciaram trâmites burocráticos para que o ministério faça algo sobre o assunto, mas as duas tentativas não receberam atenção da cúpula do ministério até o momento.
Moïse foi espancado até a morte na segunda (31/1) em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele havia ido até o native cobrar uma dívida de R$ 200 por ter trabalhado no estabelecimento.
O Conselho Nacional de Direitos Humanos também já recebeu uma denúncia. O conselho é vinculado ao ministério de Damares e tem representantes do governo e da sociedade civil em sua composição.

O congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, foi morto na segunda-feira (24/1), próximo a um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de JaneiroReprodução

Para escapar da violência e da fome no Congo, Moïse se mudou para o Rio de Janeiro em fevereiro de 2011, quando ainda technology criança. Três anos depois, a mãe também passou a viver na capital fluminense Reprodução

Moïse trabalhava por diárias, servindo mesas na praia, em um quiosque próximo ao posto 8 da praia da Barra, na zona oeste da capitalArquivo Pessoal

A família do jovem relatou que ele tinha ido até o quiosque cobrar duas diárias de pagamento atrasadas. Ele deveria receber R$ 200Reprodução

Imagens da câmera de segurança do estabelecimento mostram Moïse conversando com funcionários do quiosque. Em determinado momento, os ânimos se acirraram, e um dos homens pega um pedaço de madeira. Moïse tenta se defender com uma cadeira Reprodução

O homem que o ameaçou deixou o native e, momentos depois, retornou com outras cinco pessoas que amarram os pés e as mãos da vítima e o espancaram até a morte Divulgação

Segundo testemunhas, o jovem foi agredido por, pelo menos, 15 minutos. Pedaços de madeira e um taco de beisebol foram usados contra ele. O corpo de Moïse foi encontrado em uma escada, amarrado e já sem vida pelo policiais Arquivo Pessoal

Os parentes do congolês só souberam da morte quase 12h depois do crime, na terça-feira (25/1). O jovem foi enterrado no Cemitério de Irajá, na zona norte da cidade Reprodução/TV Globo

Os familiares também atribuem o crime ao racismo e à xenofobia, que é o preconceito contra estrangeiros. Além disso, eles denunciaram que quando foram retirar o corpo do jovem no Instituto Médico Prison (IML), a vítima estaria sem os órgãos Reprodução/TV Globo

A perícia no corpo indicou que Moïse tinha várias “áreas hemorrágicas de contusão” e também vestígios de broncoaspiração de sangue. Testemunhas afirmaram que ele pediu para não o matarem Reprodução

Até o momento, oito pessoas já foram ouvidas por investigadores da Polícia Civil. Segundo a família, cinco estavam envolvidas no assassinato de Moïse Reprodução

Na terça-feira (1/2), um dos funcionários do quiosque se apresentou na delegacia e afirmou ser um dos agressores. Segundo ele, os suspeitos tentaram evitar que o trabalhador agredisse um senhor com a cadeira, mas que ninguém devia salário para a vítima Reprodução

Em nota ao Metrópoles, a Polícia Civil afirma que a perícia foi realizada no native e imagens de câmeras de segurança foram analisadas. As diligências estão em andamento para identificar os autores Reprodução
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A ministra não chegou a mencionar o assunto nem em seu perfil oficial no Twitter. Até às 10h20 da manhã desta quarta-feira (2/2), sua última postagem technology sobre o combate à erotização precoce, uma bandeira da pasta e de pastores neopentecostais que chegou a estabelecer a abstinência sexual como método para combater gravidez na adolescência.
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