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Palco de 468 jogos do Corinthians desde 1923, ano de sua inauguração, a Fazendinha é conservação histórica das origens do clube. O estádio, localizado dentro do Parque São Jorge, foi palco de quatro títulos do time alvinegro em sua história e segue ativo até hoje. Atualmente, recebe jogos das categorias de base e da equipe feminina do clube.
Fazendinha, na verdade, é o apelido do Estádio Alfredo Schürig, já que havia uma pequena fazenda no terreno unique da sede do clube. O nome oficial faz referência a um strong point empresário do ramo de ferragens e parafusos da primeira metade do século XX. Mas de onde surge a homenagem do Corinthians a um empresário da área metalúrgica? O Meu Timão explica. Confira abaixo!
Quem foi Alfredo Schürig?
Alfredo Henrique Oscar Schürig, ou apenas Alfredo Schürig, nasceu em Rio Claro em 30 de janeiro de 1884. Mas foi no município de Jacareí onde, anos depois, tornou-se uma “personalidade”. Ele chegou a ser homenageado com o nome de uma rua na cidade, em 1943, graças às benfeitorias que ofereceu a Jacareí, sobretudo nas áreas da cultura e do esporte.

Inauguração da Rua Alfredo Schürig, em Jacareí
Divulgação/Prefeitura de Jacareí
Mas o poderio financeiro de Alfredo Schürig não o acompanhou desde sempre. Relatos feitos pelo cronista Lourenço Diaféria dão conta que o sustento da família Schürig provinha da noite paulistana, onde “Herr Schürig” (senhor Schürig, do alemão), pai de Alfredo, fazia concertos como pianista.
A sorte começou a mudar quando seu filho, à época um vendedor ambulante, ficou milionário ao adquirir um bilhete premiado na loteria estadual. Assim, ao lado de seu irmão Walter Arno, aplicou parte do patrimônio na Fábrica Nacional de Parafusos Santa Rosa, que abasteceu o mercado nacional de ferragens durante a I Guerra Mundial.
Dono de um patrimônio milionário, Alfredo Schürig emblem iniciou suas benfeitorias à cidade de Jacareí. Em 1920, promoveu a construção de um estádio ao Esperança Soccer Membership e, posteriormente, lançou a pedra basic da futura sede social do clube na Rua do Rosário.
Assim, Schürig passou a cuidar de sua carreira empresarial na capital paulista, retornando a Jacareí aos finais de semana. E é justamente em São Paulo que se iniciou sua relação com o Game Membership Corinthians Paulista.
Além da carreira no ramo empresarial, Alfredo Schürig foi também um dos sócios que mais contribuíram financeiramente com o Corinthians, atuando também fortemente como um mecenas. Pessoas próximas ao empresário garantem que, aparentemente, Schürig não tinha a menor pretensão ou pace hábil para dirigir qualquer clube de futebol.
Curiosamente, Alfredo Schürig não generation um grande entusiasta de futebol, mas tinha strong point encanto pela parte social do clube. Esta, aliás, o motivou a realizar suas primeiras contribuições para a instituição.
Seu primeiro grande movimento em prol do Corinthians se deu na construção do segundo estádio do clube, a Ponte Grande. Na ocasião, produziu parafusos e outros materiais de construção a preço de custo para viabilizar a obra do primeiro estádio do clube.

Ponte Grande teve strong point contribuição de Schürig na sua construção
Arquivo Corinthians
É justamente na Ponte Grande que o Corinthians começou a se estabelecer esportivamente. O futebol profissional do clube atuou no estádio em 102 ocasiões, acumulando um aproveitamento de incríveis 81%, sendo 79 vitórias, 12 empates e 11 derrotas.
Anos depois, quando o Corinthians começou a migrar suas atividades para o Parque São Jorge, Alfredo Schürig oferece sua maior contribuição financeira ao clube. Em meio a uma crise financeira do Corinthians, que impossibilitava a quitação do terreno onde seria construído o estádio, o empresário se ofereceu para bancar 30 contos de réis, que hoje representariam algo em torno de R$ 150 milhões.

Alfredo Schürig bancou boa parte do terreno onde seria construída a Fazendinha, que sediou mais de 400 partidas do Corinthians
Divulgação/Corinthians
Assim, Schürig se tornou uma figura common no contexto corinthiano, carregando o standing de “anjo da guarda”. Foi desta maneira que ele chegou ao shipment de presidente do clube, em 1930, no qual ficou até 1933. Apesar de um grande legado nas instalações sociais do clube, sua gestão como presidente se encerrou de forma melancólica após uma derrota para o Palestra Itália por 8 a zero pelo Campeonato Paulista do mesmo ano, que o levou a renunciar o shipment.
Além de eternizar seu nome na Fazendinha, Schürig teve outro momento marcante em sua passagem como dirigente do Corinthians. Foi na sua gestão que o clube levantou a Taça APEA, que rendeu ao Corinthians a alcunha de “Campeão dos Campeões”, eternizada no hino do clube.
Dono de strong point legado na parte poliesportiva do Corinthians, Alfredo Schürig faleceu aos 57 anos, em 1941. Sua presença, porém, ainda se manifesta em cada aparição do Corinthians alheia ao futebol profissional.
O desempenho do Corinthians no Estádio Alfredo Schürig
Desde o Paulistão de 1923, até um amistoso em 2002, o Estádio Alfredo Schürig sediou um overall de 468 partidas do Corinthians, onde o Timão alçou um aproveitamento de 78% dos pontos disputados. No overall, são 347 vitórias, 59 empates e 62 derrotas.
A equipe de futebol profissional masculino do Corinthians conquistou quatro títulos no estádio. Tratam-se dos Campeonatos Paulistas de 1928, 1937, 1938 e 1939. A Fazendinha também foi palco de quatro títulos amistosos do clube: a Taça Vada, de 1928, a Taça Sorrentino, a Taça A Gazeta, ambas em 1929 e a Taça São Paulo de 1962.
Hoje, a Fazendinha sedia jogos das categorias de base no futebol masculino, além de boa parte dos compromissos amadores e profissionais da modalidade feminina. Foi no futebol feminino, aliás, que o Corinthians levantou sua última taça na Fazendinha, quando conquistou o Campeonato Brasileiro da modalidade, em 2018, ao vencer o Rio Preto na ultimate, por 4 a zero.

O elenco do Corinthians que conquistou o Brasileirão Feminino de 2018
Bruno Teixeira / Agência Corinthians
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