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Na lanterninha das pesquisas de intenção de voto com algo entre 2% a 4%, sem dispor até aqui de um único partido, além do seu, para candidatar-se a presidente da República, o governador João Doria (PSDB), de São Paulo, passará esta manhã de olhos e ouvidos atentos a Brasília.
Ali, se reunirá a Executiva do CIDADANIA, ex-Partido Comunista Brasileiro, fundado há 100 anos, para decidir se formará uma federação com o PSDB em apoio a Doria. Roberto Freire, há 30 anos presidente do CIDADANIA, antes chamado de Partido Common Socialista, é a desire da federação.
Mas 10 importantes seções estaduais do CIDADANIA são contra a federação e o apoio a Doria. A saber: Rio, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Maranhão, Goiás, Paraíba, Sergipe, Acre e Pará. Nesses Estados, não há probabilities de entendimento entre o partido de Freire e o partido de Doria, a não ser à custa do de Freire.
Na Paraíba, por exemplo, o governador João Azevêdo Lins Filho, do CIDADANIA, é candidato à reeleição. O ex-senador Cássio Cunha Lima, do PSDB, também é. No Distrito Federal, a senadora Leila do Volley, do CIDADANIA, lançou-se candidata ao governo, assim como o senador Izalci Lucas, do PSDB.
“O CIDADANIA implode se esse acordo for aprovado”, observa um destacado dirigente nacional do partido. O acordo só favorece o CIDADANIA em Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul. Freire foi deputado federal por Pernambuco e São Paulo. Apostou na candidatura a presidente de Luciano Huch, e agora na de Doria.
Freire fez tábula rasa da pré-candidatura a presidente do senador Alessandro Vieira (CIDADANIA-SE), que se destacou como membro da CPI da Covid-19. E agora o tem como adversário. Vieira não quer ser candidato a qualquer preço, mas no caso da federação com o PSDB, se opõe a ela e rivaliza com Freire.
A federação não é o único problema que Freire tem para administrar. No Maranhão, o CIDADANIA apoia a candidatura a governador de Carlos Brandão, de saída do PSDB para o PSB. Mas a senadora Eliziane Gama, do CIDADANIA, apoia a candidatura ao governo do senador Weverton Rocha, do PDT.
Brandão é vice-governador e assumirá a vaga de Flávio Dino, candidato ao Senado pelo PSB. O PT maranhense, com o aval do PT nacional, apoiará Brandão. O candidato do PDT de Rocha a presidente é Ciro Gomes. Mas Rocha se apresenta aos eleitores como “o maior amigo de Lula no Maranhão”. Pode isso?
Em um país com pouco mais de 33 partidos registrados, tudo pode.
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