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A chegada de 2022 quebrou as expectativas de muitos viajantes, que acreditaram que duas doses de vacina no braço e fronteiras abertas seriam sinônimo de voltar a desbravar o mundo sem preocupações. A variante Ômicron fez crescer novamente o número de infecções pela Covid-19, que apesar de leves em muitos casos — graças à imunização —, ainda são motivo de muita dor de cabeça.
Voos cancelados, passageiros sem poder viajar por conta de resultados positivos e quarentenas no external são alguns dos desafios enfrentados por brasileiros atualmente.

Viajantes não precisam ir muito longe para encontrar um cenário paradisíacoGetty Photographs

O litoral brasileiro oferece uma seleção extensa de alternativasGetty Photographs

O ecoturismo é uma das apostas do próximo ano. Brasileiros pretendem desbravar a natureza em 2022Ecoilha Information/Reprodução

Cruzar fronteiras ainda depende de uma série de restrições por segurançaReprodução/ Freepik
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Quando embarcou a trabalho para Punta Cana acompanhada do namorado, a fotógrafa Renata Souza, 29 anos, não contava que precisaria passar mais 10 dias, incluindo o Natal, na República Dominicana.
Um dia antes do retorno previsto, o resultado do teste dela deu positivo. Eles se viram sem um seguro de vida e tendo que arcar com todos os custos da quarentena, que não estavam previstos no orçamento de viagem.
“Meu namorado optou por ficar comigo caso ecu precisasse de apoio ou amparo durante o período, e precisamos gastar com hospedagem, que já incluía alimentação, testes e medicamentos”, explica. “Ainda sentimos que eles se aproveitaram muito da ocasião, colocando preços absurdos e aumentando valores já estipulados”.
Renata estima que o período de 10 dias tenha custado cerca de R$ 15 mil a mais que o orçado para a viagem. Além de balançar o orçamento da fotógrafa, preocupações ligadas à Covid-19 estão povoando os pensamentos de outros milhares de viajantes pelo Brasil.
Sem o amparo da medida provisória (MPV n° 1.024/2020) editada pelo governo e outras leis que flexibilizaram o cancelamento, remarcação e reembolso em função da pandemia, que perdeu a validade em 1º de janeiro de 2022, restam muitas dúvidas sobre o que fazer. O Metrópoles partiu em busca de especialistas para responder questões comuns entre os viajantes.
O que muda com o fim da medida provisória (MPV 1.024/2020)?
Com o fim da norma, o mais correto seria dizer o que “não está mais mudado”. Durante os anos de 2020 e 2021, leis específicas flexibilizaram as regras de cancelamento, remarcação e reembolso de passagens aéreas em todo o país, por conta da Covid-19.
Após o fim do período estipulado, retornam as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), como explica o especialista em direito do consumidor Gustavo Kloh, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro.
“Voltam a valer as regras que sempre vigoraram. Durante o período de vigência da MP, a companhia podia atrasar voos sem ônus, o passageiro podia não comparecer ao embarque sem taxas, e agora as regras voltaram a ser mais rigorosas, tanto para as empresas, quanto para os viajantes”, elucida.
Tenho viagem programada e testei positivo. Posso remarcar meu voo?
Apesar do resultado positivo, a possibilidade de remarcação de voo e eventuais taxas ligadas à ela voltam a depender do tipo de bilhete adquirido na hora da compra, e das regras das companhias aéreas. Em passagens promocionais, por exemplo, não há mais regras que estabeleçam o direito à remarcação sem custos.
“Ao entrar em contato com a companhia e avisar sobre um resultado positivo, eles podem te apresentar um ônus, algum custo correspondente ao cancelamento. Algo que gira em torno de 30 a 50% do valor da passagem”, pondera Kloh.
Como se infectar pelo coronavírus pode ser considerado um imprevisto, motivo de força maior que te hinder de voar, é plausível tentar remarcar ou cancelar e há amparo no direito civil. “Contudo, as probabilities são pequenas da companhia te devolver esse valor espontaneamente. Você teria que entrar na Justiça”, completa o advogado.
O que dizem as companhias aéreas
Ao Metrópoles, as três principais companhias aéreas brasileiras apresentaram regras de cancelamento similares, mediante apresentação do exame positivo para Covid-19. Veja cada uma delas:
Gol
Segundo a companhia, o passageiro que apresentar exame com resultado positivo para Covid-19 pode remarcar o voo sem custos adicionais, respeitando a validade do bilhete e a disponibilidade de assentos.
Há ainda a opção de cancelamento da passagem e o recebimento do valor em crédito para futuras compras, com isenção de taxas. Se o viajante optar pelo reembolso do valor, está sujeito à aplicação de eventuais taxas e multas, conforme a regra tarifária da passagem adquirida.
Latam
A Latam permite que passageiros diagnosticados com Covid-19 remarquem as datas de suas viagens sem multa, mas com cobrança de diferença de tarifa (se houver) para até 14 dias após o diagnóstico. Caso deseje reembolso, está sujeito a eventuais taxas e multas.
Azul
Passageiros da Azul contaminados com coronavírus podem cancelar a reserva e receber um crédito para uso futuro sem custos. Porém, caso o passageiro prefira remarcar a passagem, será cobrada multa conforme regra da tarifa e diferença tarifária, se houver.
Meu voo foi cancelado pela companhia. Quais são meus direitos?
Após uma onda de contaminações, centenas de aeronaves das companhias aéreas Azul e Latam estão deixando de decolar devido ao afastamento de funcionários contaminados com Covid-19 e Influenza.
Se você teve o voo cancelado, é seu direito optar pela melhor alternativa de acordo com a sua necessidade de viagem, segundo o advogado Gustavo Kloh, professor da FGV. “O passageiro tem direito a reembolso, remarcação ou reacomodação em outro voo, sem nenhum ônus”, garante. Há ainda a alternativa de outro meio de transporte, como ônibus.
Mas, lembre-se: caso você actual fazer a viagem, optar pelo reembolso pode parecer a alternativa mais simples, mas resultar em prejuízo. Ao receber o valor de um bilhete adquirido com antecedência, o novo valor da viagem pode ser muito mais alto. “Nesse caso, a melhor opção é remarcá-lo”, orienta.
Tenho viagem marcada para o external. E se ecu testar positivo lá?
Embora muitos países estejam de portas abertas para receber brasileiros vacinados e com teste negativo para a Covid-19, cruzar fronteiras, no momento, ainda pode ser motivo de estresse. Brasileiros que receberem resultado positivo no external deverão cumprir, pelo menos, 10 dias de quarentena antes de voltar para casa.

É necessário apresentar à companhia aérea, antes do embarque, documento que comprove teste para detectar o novo coronavírus, com resultado negativo ou não detectávelGustavo Alcantara / Metropoles

O teste tipo antígeno deverá ser realizado em até 24 horas anteriores ao momento do embarque. Se optar pelo laboratorial RT-PCR, terá que ser realizado até 72 horas antesGustavo Alcantara / Metropoles

Em caso de voo com conexões ou escalas em que o viajante permaneça em área restrita do aeroporto, os prazos devem ser referentes ao embarque no primeiro trecho da viagemGustavo Alcantara / Metropoles

Também é preciso mostrar à companhia aérea, antes do embarque, o comprovante, impresso ou em meio eletrônico, de vacinaçãoGustavo Alcantara / Metropoles

A última dose ou dose única deve ter ocorrido, no mínimo, 14 dias antes do embarqueGustavo Alcantara / Metropoles

Quem não tiver comprovante de vacinação pode entrar no Brasil desde que cumpra quarentena de cinco dias. No fim do período, deve realizar teste de antígeno ou RT-PCRRafaela Felicciano/Metrópoles

Se alguém se recusar a fazer o teste, deve continuar em quarentenaGustavo Alcantara / Metropoles

Os tripulantes das aeronaves não precisam apresentar documento de realização de teste, mas devem cumprir uma série de medidas, como a ausência de contato socialIgo Estrela/Metrópoles

Estão proibidos, temporariamente, voos internacionais originados ou com passagem pela República da África do Sul, República do Botsuana, Reino de EssuatíniRafaela Felicciano/Metrópoles

Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue nos últimos 14 diasRafaela Felicciano/Metrópoles

A exceção é para estrangeiro com residência de caráter definitivo, em missão a serviço de organismo internacional e funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiroGustavo Alcantara / Metropoles

As restrições da portaria não se aplicam ao transporte de cargasIgo Estrela/Metrópoles

Para quem entrar no país por terra, o comprovante de vacinação só será exigido para aqueles que não tiverem feito teste antes da viagemRafaela Felicciano/Metrópoles

A regra não se aplica a viajantes que chegam do Paraguai, moradores de cidades-gêmeas, em situação de vulnerabilidade para ações humanitárias ou por crise humanitáriaGustavo Alcantara / Metropoles

Transportadores de carga também não estão sujeitos a essa normaGustavo Alcantara / Metropoles
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Segundo Christian Soliva, coordenador da Bancorbrás Turismo, muitos países estão exigindo o seguro saúde como exigência para a entrada de estrangeiros. Mesmo no caso de destinos que não incluem o pré-requisito, adquirir uma assistência com boa cobertura é elementary.
“A primary recomendação para quem deseja fazer uma viagem ao external é adquirir um bom seguro saúde, e ler todas as entrelinhas da cobertura”, orienta. Entre as opções, a mais segura é pagar um pouco mais, mas eleger uma tarifa que inclua uma eventual quarentena.
O passageiro, em geral, tem duas alternativas: manter uma reserva de emergência, caso seja necessário cumprir quarentena fora, ou pagar uma cobertura maior. Em termos de custo, a melhor opção, certamente, é optar pelo seguro. “Somando diárias de resort, testes, alimentação e medicamentos, arcar com isso sozinho vai pesar bastante no bolso”, adverte.
“Mesmo com todas as doses de vacina em dia, e com todas as precauções, os riscos ainda são grandes. A variante Ômicron está aí para provar isso.”
Diante desse cenário, uma forma simples de evitar dores de cabeça é optar pelo acompanhamento de um agente de viagem, como recomenda Matie Koshoji, gerente operacional de lazer e grupos da Briefly Go back and forth.
“Muitas vezes, a pessoa tem não apenas o voo, mas outras reservas, como hospedagem e passeios no destino. Uma agência de viagens está a par de todas essas particularidades da companhia e dos destinos, e pode resolver tudo para você, de forma mais simples e adequada, além de saber te orientar melhor em cada caso”, sugere.
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