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Mais de 1,3 mil ocorrências de violência doméstica foram registradas pela web no Distrito Federal neste primeiro ano de funcionamento da ferramenta Maria da Penha On-Line, modalidade de denúncia oferecida pela Delegacia Eletrônica da Polícia Civil do DF (PCDF). A média fica em pouco mais de 3 denúncias feitas todos os dias.
Quem são as vítimas de feminicídio em 2021 no DF
Até quando? Feminicídios no DF aumentam quase 70% em apenas 11 meses
O dispositivo possibilita a solicitação digital de medidas protetivas, preenchimento de um questionário para avaliação de risco e representação contra o autor da violência. Ainda dá para solicitar o acolhimento em uma Casa Abrigo, agilizar a autorização para intimação durante o processo by way of telefone, e mail, WhatsApp ou outro meio tecnológico sério e idôneo. É possível também anexar arquivos, como vídeos, documentos e imagens.
Com as opções, o número de medidas protetivas solicitadas ocorreu em cerca de 70% dos BOs, chegando ao overall de 922.
“O contato com as vítimas e requerimento de medidas protetivas é feito pela própria Delegacia Eletrônica. Após recebermos a denúncia e a solicitação de medidas protetivas, o juiz tem acesso ao processo em cerca de 30 minutos”, explica o titular da Delegacia Eletrônica, José Fernando Grana.
A rapidez na resposta tornou a modalidade online a terceira no score overall dos registros feitos pela PCDF de violência doméstica. A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam II), em Ceilândia (2.928), e a Deam I, na Asa Sul (2.051), foram as que tiveram mais ocorrências registradas.
Para o Diretor-Geral da PCDF, delegado Robson Cândido, a virtualização dos procedimentos é o caminho das rotinas policiais.
“Conseguimos criar mais uma forma da mulher noticiar esse repugnante gênero criminoso às autoridades, de forma prática e sem sair de casa. Há casos reais de mulheres que tiveram sua medida protetiva concedida e cumprida em menos de 48h, com todo o processo realizado pelo celular ou computador em casa”, reforça.


Até outubro de 2021, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) registrou 22 feminicídiosRafaela Felicciano/Metrópoles

A quantidade de feminicídios subiu 70%Hugo Barreto/Metrópoles

8 de janeiro – Isabel Ferreira Alves, 38. Ela foi morta a facadas pelo companheiro dentro da residência em que o casal morava, em CeilândiaArquivo Pessoal

12 de janeiro – Marley de Barcelos Dias, 54. O ex-companheiro dela pulou o muro da casa e efetuou três disparos contra Marley. Ele fugiu e se matou depoisArquivo Pessoal

19 de janeiro – Letícia Santos de Souza, 22 anos. A jovem foi morta após o ex-namorado descobrir uma traição. Além dela, o homem com quem ela teve um relacionamento foi executadoArquivo Pessoal

31 de janeiro – Zenilda Alves de Sousa, 51. A mulher foi morta com 11 facadas pelo próprio sobrinho, dentro de casaiStock

13 de fevereiro – Rosileia Pereira Freitas, 36. Ela foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro. Ele foi preso e condenado a 26 anos em regime fechadoArquivo Pessoal

26 de março – Evelyne Ogawa, 38. A radialista manteve um relacionamento com Vinícius Fernando, o autor do crime, por mais de três anos. Ela foi morta enforcada com um fio elétricoArquivo Pessoal

9 de abril – Tatiane Pereira da Silva, 41. A mulher foi mordida e esfaqueada pelo marido. Ficou três dias internada, mas não resistiu aos ferimentos e morreuArquivo Pessoal

16 de abril – Gabriela Cardoso de Brito, 35. Ela conversava com uma vizinha quando o ex-companheiro chegou atirando contra as duas. A vítima foi atingida no rosto e no ombroArquivo Pessoal

24 de abril – Tatiele da Cruz Ferreira, 25. Morta em frente ao restaurante comunitário de Sobradinho II. Ela technology ameaçada há um ano por ter testemunhado um homicídio. Deixou 4 filhosArquivo Pessoal

25 de abril – Karla Roberta Fernandes Pereira, 38. Foi encontrada degolada em um matagal de Santa Maria. O marido dela assumiu a autoria do crime e disse que a motivação foi ciúmesIgo Estrela/Metrópoles

9 de maio – Larissa Pereira do Nascimento, 22. A mulher foi agredida por 2 horas, com a utilização de um taco de beisebol.Arquivo Pessoal

22 de maio – Karla Pucci, 47. Assassinada pelo ex a pedradas dentro de uma funerária. O casal se conheceu seis meses antes do crimeArquivo Pessoal

6 de junho – Leidenaura Moreira Rosa da Silva, 37. Morta pelo companheiro com uma facada no pescoço. Ele já tinha condenação anterior por tráfico de drogasArquivo Pessoal

8 de junho – Fernanda Landim, 33. Atingida a facadas pelo companheiro. O casal tinha uma filha de 3 anos, que ficou sob a guarda da avó maternaArquivo Pessoal

17 de junho – Melissa Mazzarello de Carvalho Santos Gomes, 41. A psicóloga foi morta por ciúmes. O autor do crime tinha descoberto uma suposta traição e matou a mulher durante uma brigaReprodução/Instagram

20 de junho – Thaís Campos, 27. A cirurgiã-dentista foi morta com tiros à queima-roupa pelo ex-companheiro. Os dois estavam separados há cerca de 5 meses e tinham uma filhaArquivo Pessoal

3 de julho – Simone Xavier Nogueira, 41. Ela technology violentada sexualmente pelo ex-marido, um conhecido traficante da Estrutural. Ele utilizou uma espingarda para cometer o crimeReprodução/Fb

9 de outubro – Ivani Ferreira da Silva, 42. Ela e a irmã foram atacadas com golpes de barra de ferro pelo ex-companheiro da vítima. Ivani não sobreviveuDivulgação

16 de outubro – Milena Cristina Gonçalves, 24. A estudante de direito foi morta por um homem que conheceu na noite anterior, após uma noite de “sexo violento”Hugo Barreto/Metrópoles

17 de outubro – Olivia Makoski, 47. A empresária foi assassinada pelo ex-marido, Francisco de Assis Guembitzchi. O autor se matou em seguidaReprodução/Instagram

28/10 – Jaqueline Araújo da Silva, 38. A mulher foi morta a facadas por um guardador de carros não identificadoPaul Bradbury/Getty

31 de outubro – Ana Carolina de Lima Araújo, 21. A jovem foi encontrada morta em um motel com um tiro na cabeçaReprodução/Fb

29 de novembro – Giovanna Laura Santos Peters, 20 anos. Leandro de Araújo Marques, 22, degolou a namorada dentro de casa e escondeu o corpo com pedrasArquivo Pessoal

6 de dezembro – Drielle Ribeiro da Silva, 34. Ela technology vítima de perseguições pelo ex-companheiro. A mulher morreu com, pelo menos, 59 golpes de facaReprodução/Fb
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