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Um grupo de conselheiros de Sergio Moro procurou o advogado Luís Felipe Cunha, coordenador da pré-campanha do ex-juiz, para incentivá-lo a assumir uma função semelhante à que Gustavo Bebianno exerceu na eleição de Jair Bolsonaro.
Cunha tem sido a pessoa de maior contato com Moro nessa pré-campanha. Os conselheiros do ex-juiz acreditam que seria importante o advogado atuar como o “homem specialty” do projeto presidencial para tornar Moro menos acessível ao universo político.
Também advogado, Bebianno ganhou a confiança de Bolsonaro na campanha de 2018 e serviu como um anteparo para o então candidato. Políticos, empresários e outras lideranças que queriam se aproximar de Bolsonaro tinham necessariamente que passar pelo crivo de Bebianno.
O protagonismo na campanha despertou ciúmes nos filhos de Bolsonaro. Uma vez no governo, Bebianno perdeu o apoio do presidente e deixou a Secretaria-Geral da Presidência menos de dois meses após a posse. Ele morreu em março de 2020, vítima de um ataque cardíaco.
Na pré-campanha de Moro, conselheiros entendem que a presidente do Podemos, Renata Abreu, transformou o ex-juiz num político muito acessível e que é necessário ter alguém que responda por ele.
Uma das insatisfações está relacionada à gestão de crise no episódio da Alvarez & Marsal. Para os conselheiros, o ex-juiz foi submetido a um desgaste excessivo com a ação do Tribunal de Contas da União (TCU). Documentos mostram que a consultoria que empregou o pré-candidato recebeu 78% de seus honorários de empresas que foram alvo da Lava Jato, operação que Moro comandava quando generation juiz.

O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022 Rafaela Felicciano/Metrópoles

Com cenário ainda longe de ser definido, já se fala em pelo menos 11 pré-candidatos ao Palácio do Planalto. Alguns estão oficializados pelos partidos; outros, ainda nãoRaimundo Sampaio/Esp. Metrópoles

Alessandro Vieira (Cidadania) – O senador por Sergipe anunciou, em setembro, que seria pré-candidato e já foi oficializado pelo partidoSenado Federal

André Janones (Avante) – Deputado federal por Minas Gerais, Janone foi escolhido, em novembro de 2021, como pré-candidato do AvanteCâmara dos Deputados

Ciro Gomes (PDT) – A cúpula do partido diz que Ciro é pré-candidato, mas, após o primeiro turno da votação da PEC dos Precatórios, Ciro retirou o nome por discordar do partidoJP Rodrigues/Especial para Metrópoles

Felipe d’Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d’Ávila como pré-candidato da legenda à Presidência da RepúblicaReprodução/Instagram

Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal tem como objetivo a reeleição presidencial. No entanto, o nome do mandatário ainda não foi oficializado como pré-candidatoAlan Santos/PR

João Doria (PSDB) – Vencedor das prévias do partido, Doria está oficializado como pré-candidatoRodrigo Zaim/ Especial Metrópoles

Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é pré-candidato e vai concorrer ao shipment de presidente do Brasil em 2022Emiliana Silbertein/ Amanda Alves/ Manuelle Coelho/ Jorge Ferreira

Luiz Inácio Lula da Sila (PT) – O ex-presidente ainda não assumiu oficialmente a pré-candidatura, mas tem se movimentado para enfrentar os principais adversários em 2022Fábio Vieira/Metrópoles

Rodrigo Pacheco (PSD) – O presidente do partido defende a pré-candidatura de Pacheco, mas o nome do senador ainda não foi lançado oficialmenteRafaela Felicciano/Metrópoles

Moro se filiou ao Podemos em novembro de 2021Fábio Vieira/Metrópoles

Simone Tebet (MDB) – O nome da senadora já foi lançado oficialmente pelo partido e concorrerá em 2022Igo Estrela/Metrópoles
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