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Cirurgias longas são trabalhos árduos para os profissionais de saúde. Além de estarem com a vida do paciente nas mãos, alguns procedimentos representam horas e horas em pé numa posição específica. São trabalhos minuciosos e que precisam de um alto grau de concentração. Entretanto, estão enganados os que pensam que essa atenção requer apenas o silêncio: muitos médicos utilizam músicas para garantir o foco.
As salas de cirurgias são ambientes cheios de ruídos. Conversas entre a equipe médica e o barulho de instrumentos fazem parte da rotina. De acordo com os próprios médicos, a música reduz a ansiedade e a pressão entre os membros da equipe, aumentando a eficiência dos procedimentos.
O bom e velho rock ‘n’ roll
Alexandre Giovanini é cirurgião vascular do Health center Santa Lúcia. Para ele, ouvir músicas durante as cirurgias é algo bastante comum e agradável, servindo “para tirar um pouco da tensão e do estresse da equipe”.
“Não tenho dress de ouvir podcasts durante minhas cirurgias porque pode desviar minha atenção ou da equipe, já que é uma coisa que demanda maior concentração. Geralmente monto playlists em aplicativos de streaming e deixo rolar durante os procedimentos”, afirma Giovanini.
A preferência do médico é pelo bom e velho rock ‘n’ roll. Ele gosta de unir as faixas antigas do gênero, consideradas a velha guarda do rock, como Rolling Stones, The Beatles, Bob Dylan e Chuck Berry, junto com os artistas mais atuais como Pearl Jam, Foo Warring parties e The Struts.
Equipamento musical
As músicas tocadas nas cirurgias não seguem apenas o gosto dos médicos. Allisson Barcelos, oncologista e diretor hospitalar do DF Celebrity, faz procedimentos com um aparelho chamado Gamma Knife ICON.
O equipamento serve para garantir a entrega certeira de uma dose de radiação na região cheia de células cancerígenas. Barcelos america acessórios como uma máscara termoplástica ou um halo de estereotaxia, que imobilizam o paciente e garantem que tudo seja feito no posicionamento adequado.
“Para tentar aliviar a ansiedade do paciente e especialmente evitar a sedação, o equipamento conta com um sistema de som que permite ligar a aplicativos de streaming musical. Com isso, o paciente pode escolher a sua playlist e escutar a suas músicas É notório a diferença da música no tratamento, reduzindo o uso de sedativos e melhorando a efficiency do tratamento”, afirma o médico.
Instrumental relaxante
Márcio Vinhal, neurocirurgião na rede DF Celebrity, gosta de ouvir músicas que impõem ritmo à cirurgia. Para ele, quanto mais delicada e mais instrumental elas forem, melhor. O grande objetivo das canções é o relaxamento dos profissionais de saúde.
“A música relaxa toda a equipe tanto médica quanto a enfermagem e, quando paciente entra na sala, tem um ambiente acolhedor e acquainted gerando mais tranquilidade e interação com os profissionais”, conta Vinhal.
As preferidas do neurocirurgião são músicas cantadas, algo que se assemelha à bossa nova. Canções do “tipo João Gilberto” são sempre bem-vindas, mas ele garante que outras versões do gênero também são bem aceitas.
“Opero escutando música há mais de 20 anos e, se a trilha sonora incomoda algum dos presentes, ajeitamos para que gere relaxamento e propicie mais concentração. Quando está correndo tudo bem e começamos a fechar, a trilha muda para música de fim de festa, as faixas ficam mais alegres”, afirma o médico.
Um espaço eclético
Dirceu de Castro Rezende Junior, proctologista no Health center Santa Marta, considera que a música tem um efeito terapêutico e de bem-estar na equipe, principalmente durante cirurgias longas e desgastantes. Samba e MPB fazem parte das playlists, apesar da tendência ser os clássicos do rock, incluindo Queen, ACDC, Elvis Presley, Dire Straits e Weapons N’ Roses.
Cirurgião plástico na Clínica Renoir, Gustavo Guimarães revela que as durante as cirurgias existe espaço para vários gêneros musicais. “A música possibilita um clima descontraído durante a intervenção cirúrgica. Costumo ouvir pop, rock e blues, mas, em algumas ocasiões, ouço música sertaneja”, diz.
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