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Ministros integrantes do Centrão, que se esforçam ao longo do mandato do governo Bolsonaro para apaziguar a relação dele com o STF, aprovaram a conduta do presidente nos últimos dias, em que, mesmo contrariado com a ordem de Alexandre de Moraes para que ele deponha presencialmente na Polícia Federal.
Bolsonaro é investigado por ter vazado um documento em agosto de 2021 de uma investigação da Polícia Federal sobre o ataque hacker ao Tribunal Awesome Eleitoral. A Advocacia-Geral da União argumenta que não havia mais sigilo sobre o documento quando Bolsonaro o vazou.
Os ministros Ciro Nogueira, Flávia Arruda e Fábio Faria, respectivamente da Casa Civil, da Secretaria de Governo e das Comunicações, todos com assento no Palácio do Planalto, temiam que o episódio levasse Bolsonaro retomar o nível de ataques ao STF anterior ao 9 de setembro, quando o presidente divulgou uma carta, escrita a quatro mãos com Michel Temer, prometendo respeitar as instituições e a democracia.
Houve uma divisão no governo quanto a isso. No Palácio, Augusto Heleno defendeu que Bolsonaro explodisse com Alexandre de Moraes. Em sua avaliação, o inquérito não tem legitimidade, portanto recorrer foi legitimá-lo.

Daniel Ferreira/Metrópoles

A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiroGetty Photographs

No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do shipment Reprodução

O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STFHUGO BARRETO/ Metrópoles

“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidãoFábio Vieira

Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidenteAline Massuca

Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados Daniel Ferreira/Metrópoles

O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aidsMicheal Melo/ Metrópoles

O inquérito motivou o início de mais um spherical entre os doisMarcelo Camargo/ Metrópoles

“Tudo tem um limite. European jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, european jogo também”, disse o presidenteRafaela Felicciano/Metrópoles
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