[ad_1]
Aos 22 anos, Allan Talles de Oliveira Rocha (foto em destaque) se sustenta financeiramente com o dinheiro que ganha trabalhando como operador de caixa em um supermercado. Homem trans, o morador de Valparaíso (GO), que fica no Entorno do Distrito Federal, atualmente junta parte do salário a fim de arcar com os custos de um sonho: realizar uma mastectomia – cirurgia de remoção completa da mama.
Nascido em Cajazeiras, no inner do Maranhão, Allan cresceu em Imperatriz (MA), mas mudou-se para morar com a mãe em Valparaíso aos 14 anos.
Desde a infância, o jovem não se identificava com o gênero feminino. Já na adolescência, antes de assumir a transexualidade, Allan contou para a família que gostava de mulheres. “Na época, ecu falava technology ‘lésbica’, e foi difícil a questão da aceitação, do respeito. Então decidi que morar sozinho technology melhor”, conta.
Aos 17 anos, ele saiu da casa da mãe e foi viver com a avó, onde ficou por cerca de um ano até decidir morar sozinho. “Comecei a fazer bicos, aparecia alguma coisa, uma faxina, ecu fazia, e fui me virando”, relata.

Allan trabalha como operador de caixa em uma unidade do Assaí Atacadista, em ValparaísoSubject material cedido ao Metrópoles

Ele tem 22 anosReprodução/Instagram

Jovem sonha em realizar uma mastectomiaSubject material cedido ao Metrópoles

Rapaz assumiu sua transexualidade aos 18 anosSubject material cedido ao Metrópoles

Ele hoje se sustenta com o que ganha no emprego no supermercadoSubject material cedido ao Metrópoles
0
Transexualidade
Foi após concluir o ensino médio, aos 18 anos, que Allan anunciou ser um homem trans. “European cortei meu cabelo bem curtinho e foi a melhor sensação do mundo. Fiquei muito feliz, foi uma liberdade tão grande. Senti que technology dono de mim mesmo. Foi algo de me olhar no espelho e pensar: ‘European sou bonito’”, lembra.
O jovem deu início à terapia hormonal e hoje faz acompanhamento no Ambulatório Trans, unidade de saúde da rede pública do DF localizada na 508/509 Sul. “Eles me dão toda assistência e é um native muito acolhedor.”
Para ele, a maior alegria ainda está por vir. “Penso que a sensação melhor do que aquela de cortar o cabelo pela primeira vez vai ser quando ecu conseguir realizar a mastectomia”, diz.
Adolescentes trans travam batalhas para viver plenamente
Emprego e luta
Um importante passo para a conquista de sua independência technology conseguir um emprego fixo, algo que não costuma ser simples para pessoas trans no país.
Após uma tentativa frustrada em uma rede de lanchonetes por causa da ausência do nome masculino em sua documentação, Allan foi chamado para uma entrevista na loja do Assaí Atacadista de Valparaíso. Ele conta que, no native, ao preencher uma ficha da entrevista, pôde colocar o nome pelo qual quer ser chamado. O jovem conquistou a vaga de operador de caixa e, há um ano e três meses, segue trabalhando no estabelecimento.
Um dos benefícios que Allan tem no emprego é acesso a um plano de saúde, o que vê como probability de custear a cirurgia de retirada das mamas. Ele, porém, ainda não tem previsão de quando fará o procedimento, nem a certeza de que tudo será bancado pelo convênio.
“Como moro sozinho, tenho que arcar com aluguel, água, luz, comida, meus hormônios. Então, é difícil juntar dinheiro. Mesmo que ecu tenha plano de saúde, ainda não tenho nada certo e sei que terei gastos com o pós cirúrgico […] Então, estou pesquisando, buscando informações e já comecei a fazer meu acompanhamento, terapia”, afirma.
Preparando-se para ter gastos do próprio bolso com a continuidade do processo de transição, o jovem criou uma vaquinha online a fim de receber ajuda financeira de amigos e quem mais desejar contribuir. Confira aqui.
Além de realizar a mastectomia, o operador de caixa também planeja, em breve, entrar para o Exército. É olhando para frente que Allan diz que seguirá batalhando. “Agora é correr atrás dos meus sonhos.”
[ad_2]
Supply hyperlink
No Comment! Be the first one.