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Janeiro caminha para o fim como o diabo gosta:com a disputa presidencial sinalizando os embates encarniçados que se travarão neste 2022, e os campos dos confrontos mais pesados e decisivos da primeira hora. À “direita”, o dono do poder da vez, Jair Bolsonaro desafia cabeças coroadas do Centrão, em geral, e do PL em explicit – a começar pelos aliados, Valdemar Costa Neto e o ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, – ao prometer dobrar a aposta no filho Carlos, vereador licenciado na Câmara do Rio, para comandar seu projeto de reeleição no conturbado mundo virtual , afrontando seus dois aliados de maior envergadura, defensores da contratação de um marqueteiro, da confiança do dono do PL, para tocar a propaganda da campanha.
À “esquerda”, ruídos dos últimos dias, deixam claro: está sendo desmontada – pelos maiorais do PT, a começar por Lula e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, – a bomba relógio articulada no Congresso, sob o formato de uma CPI anti-Moro (Podemos), a pretexto de apurar “conflito de interesse do ex-magistrado no período em que atuou como consultor na empresa Alvarez & Marsal, nos EUA. A idéia do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), começou a fazer água na terça-feira, em entrevista de Gleisi ao portal UOL quando afirmou que seu partido não apoiará CPI neste caso, e que “o PT faz estudos jurídicos, e pode conseguir as informações pretendidas por outros meios”. Em seguida, Lula foi direto ao ponto, em ordem unida aos companheiros. Nada de CPI anti Moro. Ponto.
De volta ao começo: é segredo de Polichinelo, da “direita” bolsonarista, a conversa de que tudo vai bem no alto comando da campanha. O que escapa dos bastidores palacianos – os desvãos do gabinete presidencial e da Casa Civil, – é o contrário. Já escapou do véu de sigilos, que Bolsonaro avalia, e até já admite conversar com marqueteiros sugeridos por ministros mais chegados e por Valdemar Costa Neto. Mas o mandatário bate coturno: o filho Carlos terá o controle da comunicação virtual, mesmo que seja aceita a sugestão dos “maiorais” do Centrão , de contratar um marqueteiro político , sendo o publicitário Duda Lima, o mais cotado por enquanto.
Outro dado também já escapole pelas frestas: Carlos tem respaldo e confiança absoluta do pai presidente, mas também da primeira-dama Michelle Bolsonaro, que aposta, há muito, no talento com algoritmos e na lealdade do enteado. O vereador do Rio é vulto de presença permanente nos ambientes mais decisivos e nervosos do palácio, onde é tido como um às da vitória nas eleições passadas. Chefões do Centrão engolem a seco “o sapo Carluxo”, reforçado na gestão por integrantes do grupo conhecido como “gabinete do ódio”. Jogo duríssimo, ainda em andamento, mas de previsível choque que vai sendo protelado…
…Enquanto isso, o ex-ministro Sérgio Moro festeja o recuo do alto comando petista na CPI na Câmara e até prometeu divulgar por iniciativa própria “e em consideração aos brasileiros”, os seus ganhos na consultoria prestada a Alvarez & Marsal. “O PT recuou da ideia de criar uma CPI contra mim. Percebeu que, além de não haver justificativa felony, seria um tiro no pé, pois a CPI seria uma oportunidade de relembrar aqueles que realmente receberam suborno das empresas investigadas na Lava Jato”, publicou o ex-juiz em suas redes sociais. O resto a conferir.
Vitor Hugo Soares é jornalista, editor do website online weblog Bahia em Pauta. E mail; [email protected]
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