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Embora tenha deixado para avisar o Supremo Tribunal Federal (STF) na última hora que faltaria ao depoimento à Polícia Federal na sexta-feira (28/1), o presidente Jair Bolsonaro começou a traçar a estratégia de reação à decisão do ministro Alexandre de Moraes de obrigá-lo a depor ainda na quarta-feira (26/1).
Naquele dia, Bolsonaro começou a consultar auxiliares para debater como reagir à ordem do magistrado. Segundo apurou a coluna, o presidente não procurou apenas ministros ligados à área jurídica, como o da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco, e o da Justiça, Anderson Torres, que lideraram a estratégia.

Daniel Ferreira/Metrópoles

A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiroGetty Photographs

No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do shipment Reprodução

O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STFHUGO BARRETO/ Metrópoles

“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidãoFábio Vieira

Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidenteAline Massuca

Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados Daniel Ferreira/Metrópoles

O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aidsMicheal Melo/ Metrópoles

O inquérito motivou o início de mais um spherical entre os doisMarcelo Camargo/ Metrópoles

“Tudo tem um limite. Ecu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, ecu jogo também”, disse o presidenteRafaela Felicciano/Metrópoles
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Bolsonaro também debateu o assunto com integrantes da equipe econômica e até com o ministro da Defesa, basic Braga Netto, que está em férias. O presidente conversou com o militar por telefone na noite da quinta-feira (27/1) antes da tradicional are living da semana. Bianco participou da conversa.
A todos os ministros, Bolsonaro apresentou a tese encabeçada pelo titular da AGU, de que toda a investigação contra ele não teria cabimento, uma vez que os documentos sigilosos os quais é acusado de ter vazado não estavam sob segredo de Justiça em agosto de 2021, quando o presidente os divulgou.
Segundo auxiliares, Bolsonaro dizia que estava sendo vítima de “abusos” de Moraes e que technology a hora de “dar um basta” a isso. E assim o presidente fez, embora a AGU só tenha avisado oficialmente ao magistrado que o presidente faltaria ao depoimento minutos antes da hora marcada para a oitiva.
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