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Episódios de violência contra cães, gatos e outros animais de estimação cresceram no Distrito Federal. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foram registradas 381 ocorrências de maus-tratos a animais de janeiro a dezembro de 2021. No mesmo período de 2020, foram 307 casos. Percentualmente, o aumento de registros foi de 24,1%.
Em 16 de dezembro de 2021, a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) estourou um consultório veterinário clandestino no Recanto das Emas. Os policiais resgataram 23 cachorros vítimas de maus-tratos da raça american-bully. Deste overall, 15 eram filhotes.
Veja imagens dos cães resgatados:

A Polícia Civil do Distrito Federal fechou as portas de uma clínica veterinária clandestina Divulgação / PCDF

A operação resgatou 23 cães vítimas de maus-tratosSubject material cedido ao Metrópoles

A clínica operava no Recanto das EmasSubject material cedido ao Metrópoles

Os policias resgataram 15 filhotes e 8 cães adultosSubject material cedido ao Metrópoles

Os cachorros são da raça American BullySubject material cedido ao Metrópoles

Segundo os investigadores, os cães eram mantidos em situação degradanteSubject material cedido ao Metrópoles

Os investigadores apreenderam anestésicos e anabolizantes no nativeSubject material cedido ao Metrópoles

De acordo com as investigações, os animais eram submetidos a tratamento por um profissional sem qualificaçãoSubject material cedido ao Metrópoles

Um homem de 37 foi preso. O acusado possui antecedentes criminais Subject material cedido ao Metrópoles

Caso seja condenado, o acusado poderá pegar pena de 7 a 20 anos de reclusãoSubject material cedido ao Metrópoles
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Os cães eram mantidos em condições degradantes. Os filhotes recém-nascidos ficavam dentro de caixotes. De acordo com policiais, os cachorros eram submetidos a tratamentos por profissional sem qualificação. No native, foram apreendidos anestésicos e anabolizantes ilegais.
Para a vice-presidente da Comissão de Direito dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Taguatinga-DF, Ana Paula Vasconcelos, o aumento do número de ocorrências tem um lado positivo: a população passou a denunciar mais o crime.
“Atribuo isso à maior conscientização da população e à alteração legislativa. A população está encorajada a denunciar. Acabou com aquela sensação de impunidade, trazida pela lei anterior. Quando o vizinho passou a ver aquele cara que deixava o cachorro acorrentado, sem água e comida sair no camburão da polícia, ele pensa duas vezes antes de fazer o mesmo”, pontuo.
Segundo Ana Paula, os responsáveis por maus-tratos são pessoas que não conseguem entender as necessidades dos animais. Geralmente, adotam e compram por impulso. “Não conseguem entender que aquele bicho é uma vida e que depende do ser humano para viver. São casos de extrema crueldade. Vêm o animal como um objeto que pode ser tratado de qualquer maneira”, alertou.
Os defensores de animais também observam muitos casos de abandono de animais. Com relação às raças, os pit-bulls são vítimas recorrentes. “O perfil de quem maltrata é sempre o mesmo. É aquela pessoa que vê no animal uma forma de se empoderar, de demonstrar uma certa força. E acaba demonizando o animal e querendo ter o animal como uma arma”, contou.
Em 2 de dezembro de 2021, a 19ª Delegacia de Polícia (P Norte/Ceilândia) resgatou um pit-bull vítima de maus tratos em Ceilândia. O cachorro tinha lesões no pescoço e na pele, além de problemas oculares e respiratórios. Segundo relato de vizinhos, o animal estava em sofrimento havia vários dias e estava exposto ao sol e à chuva.
Confira imagens do caso:

PCDF resgata cão vitima de maus-tratos Subject material cedido ao Metrópoles

Cachorro apresenta ferimentos especialmente no pescoçoSubject material cedido ao Metrópoles

Cachorro também apresenta problemas respiratórios e nos olhosSubject material cedido ao Metrópoles

Cachorro estava exposto ao Sol e à chuvaSubject material cedido ao Metrópoles

PCDF busca identificar o dono do animal Subject material cedido ao Metrópoles

Resgate só foi possível com a ajuda de denúnciasSubject material cedido ao Metrópoles
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Veja situação do cachorro antes do resgate:
https://www.youtube.com/watch?v=JrRZyboWP8E
Em setembro de 2020, foi sancionada a Lei nº 1.095/2019. Ela substituiu artigo 32, da Lei nº 9.605/98. Com a nova lei, quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos pode ser punido com reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda.
Segundo a SSP-DF, ao testemunhar um caso de maus-tratos, a população deve acionar a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) ou o Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). É importante informar o maior número de informações disponíveis. A denúncia poder ser anônima.
No caso da PCDF, o registro pode ser presencial ou eletrônico. No entanto, em razão da pandemia de Covid-19, é aconselhável comunicar o fato por meio da Delegacia Eletrônica, pelo hyperlink. Quem optar em solicitar apoio do Batalhão Ambiental deve acionar o telefone 190. A linha está disponível 24 horas.
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