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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e entidades jurídicas defenderam nesta quarta-feira (19/1) o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), que conduz uma investigação contra Sergio Moro. Dantas foi alvo de uma representação enviada à PGR pelo senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, nesta terça-feira (18/1).
Vieira pediu que a PGR investigue o ministro Bruno Dantas por suposto abuso de autoridade. Segundo o senador, Dantas cometeu “assédio judicial” ao conceder ao MP de Contas acesso às ações sigilosas que a Lava Jato conduziu contra a Odebrecht.
A decisão aconteceu no âmbito de um processo no TCU que apura se Sergio Moro cometeu irregularidades ao trabalhar para a consultoria Alvarez & Marsal depois de abandonar a magistratura.
“Manifesto minha irrestrita solidariedade ao ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, diante dessa tentativa de impedirem o seguimento de apuração e de transparência necessárias ao trabalho de fiscalização da instituição, com a representação apresentada por suposto abuso de autoridade”, escreveu Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, acrescentando:
“A OAB sempre se colocou na defesa da independência do TCU, no entendimento de que as normas valem para todos, que devem responder dentro do devido processo criminal”.
Além da OAB, Dantas recebeu o apoio da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), do Instituto de Garantias Penas (IGP) e do Grupo Prerrogativas.
A contratação de Moro pela Alvarez, em novembro de 2020, foi criticada porque a empresa é a administradora judicial do processo de recuperação do Grupo Odebrecht, cujos executivos Moro condenou quando generation o juiz à frente da Lava Jato.

Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019Rafaela Felicciano/Metrópoles

A união dos dois se deu pela uniqueness oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)Igo Estrela/Metrópoles

Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio MoroIgo Estrela/Metrópoles

Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentementeAndre Borges/Esp. Metrópoles

No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do shipment de direção da corporação Rafaela Felicciano/Metrópoles

“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidenteRafaela Felicciano/Metrópoles

Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisãoRafaela Felicciano/Metrópoles

Indignado, o ex-ministro convocou coletiva para o mesmo dia, quando anunciou a exoneração e deixou o comando do ministérioHUGO BARRETO/ Metrópoles

Sergio Moro, então, decidiu se mudar para os Estados Unidos. Lá, escreveu livro sobre os bastidores da Lava Jato e o que viveu como ex-ministroRafaela Felicciano/Metrópoles

Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da RepúblicaRafaela Felicciano/Metrópoles

A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpasRafaela Felicciano/Metrópoles
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