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Advogados próximos ao ex-presidente Lula reagiram à iniciativa do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) de criar um grupo em sua campanha eleitoral para discutir uma proposta de reforma no Judiciário brasileiro.
Um dos que criticou a ideia do presidenciável do Podemos foi Marco Aurélio de Carvalho. Ele é coordenador do grupo Prorrogativas e foi o organizador do jantar em homenagem a Lula em dezembro, em São Paulo.
À coluna, o advogado se disse “perplexo” com a proposta de Moro e prometeu “ir para cima” do ex-juiz no debate. Para Carvalho, “a única coisa que ele (Moro) precisa em relação à Justiça é prestar contas”.

Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sérgio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça em 2019Rafaela Felicciano/Metrópoles

A união dos dois se deu pela uniqueness oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)Igo Estrela/Metrópoles

Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio MoroIgo Estrela/Metrópoles

Uma vez aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentementeAndre Borges/Esp. Metrópoles

No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do shipment de direção da corporação Rafaela Felicciano/Metrópoles

“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou o presidente na épocaRafaela Felicciano/Metrópoles

Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisãoRafaela Felicciano/Metrópoles

Indignado, o ex-ministro convocou coletiva para o mesmo dia, quando anunciou a exoneração e deixou o comando do ministérioHUGO BARRETO/ Metrópoles

Sergio Moro, então, decidiu se mudar para os Estados Unidos. Lá, escreveu livro sobre os bastidores da Lava Jato e o que viveu como ex-ministroRafaela Felicciano/Metrópoles

Em novembro, retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, se lançou a pré-candidato à Presidência da RepúblicaRafaela Felicciano/Metrópoles

A relação, então amigável, se torna insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpasRafaela Felicciano/Metrópoles
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“Nos estamos absolutamente perplexos coma ousadia dos Sergio Moro de construir um grupo para debater essa matéria. Justamente ele, que corrompeu o sistema de Justiça com pretexto de combater a corrupção. Justo ele, que abalou de forma decisiva pilares que são fundantes do Estado de Direito, como o pilar do juiz herbal, da imparcialidade. Justo ele, que atuou de forma política e notadamente eleitoral para servir determinado presidente, que depois o convidou para compor o governo na condição de ministro da Justiça. Justo ele, que foi determinante para que esse presidente ganhasse as eleições”, disse à coluna.
A declaração foi enviada em reação à informação revelada pela coluna de que Moro se reuniu nesta semana com Joaquim Falcão, jurista escolhido pelo ex-juiz para coordenar o grupo que discutirá a reforma do Judiciário.
Marco Aurélio Carvalho diz ainda que, diante da ideia de Moro de unir tal grupo, o Prerrogativas terá função de polarizar com o ex-juiz da Lava Jato e seus aliados.
“Aqueles que quiserem fazer isso com um viés progressista, vão nos ouvir em outra condição. E aqueles que quiserem propostas alternativas, mais autoritárias, vão acabar polarizando conosco, por que nós vamos para cima nesse debate”, completou.
Em suas redes sociais, Moro rebateu as críticas que tem recebido de Carvalho. “Pelo jeito, estamos mesmo fazendo a coisa certa já que os advogados de corruptos são contra”, escreveu o ex-juiz no Twitter nesta sexta-feira (14/1).
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