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Com o início da campanha de vacinação infantil contra a Covid-19, crianças de todo o Brasil com idades entre 5 e 11 anos devem receber a primeira dose do imunizante contra o coronavírus nas próximas semanas. A fórmula é nova, e tem levantado dúvidas entre os pais e responsáveis: porém, o processo é semelhante ao de outras vacinas e a aplicação é considerada segura e eficaz para a faixa etária.
Após receber a injeção, algumas crianças podem desenvolver reações adversas leves, comuns a qualquer imunizante. Febre baixa, dor no native da agulhada ou um pouco de dificuldade para fazer atividades com o braço onde a vacina foi aplicada são esperadas por até 48 horas.

A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnatybaona/Getty Photographs

A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anosIgo Estrela/ Metrópoles

Vacinação contra a CovidAline Massuca/Metrópoles

Desde o início da pandemia, 301 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no BrasilER Productions Restricted/ Getty Photographs

Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizaçõesGetty Photographs

De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenosVinícius Schmidt/Metrópoles

Contudo, o posicionamento da Anvisa tem causado embate no país. Desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a agência reguladora vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de seus apoiadores e de grupos antivacinaHUGO BARRETO/ Metrópoles

Para discutir a aplicação da vacina em crianças, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a imunização terá início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatóriaIgo Estrela/ Metrópoles

Inicialmente, a intenção do governo generation de exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar Divulgação/ Saúde Goiânia

De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de 8 semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável Hugo Barreto/ Metrópoles

Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacinaAline Massuca/ Metrópoles

Crianças receberão vacina da PfizerIgo Estrela/Metrópoles

Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em criançasGetty Photographs

Vacinação contra a Covid-19 de crianças começa neste domingo no DFbaona/Getty Photographs

A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anosRafaela Felicciano/Metrópoles
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A infectologista Joana D’arc Gonçalves, mestre em medicina tropical pela Universidade de Brasília (UnB), esclarece que, de forma geral, não é indicado tomar medicamentos para aliviar os efeitos colaterais pós-vacina.
Segundo Joana, o uso de antitérmico, como o paracetamol, pode afetar a resposta imunológica do organismo, com prejuízos na produção de anticorpos. A recomendação é observar a temperatura da criança e acompanhar a evolução dela.
“Febre de até 37,5º C é considerada customary, sem a necessidade do uso de antitérmicos. O supreme é fazer essa observação e, se houver alguma dúvida, procurar um médico para verificar a necessidade da utilização de algum fármaco ou não”, afirma a médica.
A infectologista garante que a elevação da temperatura é customary, e se trata de uma reação herbal do organismo à produção de imunidade.
Atenção para outras causas
A médica destaca que casos de febre mais alta e presença de outras reações adversas no período próximo à vacinação podem indicar também sintomas de outras doenças que, até então, não haviam se manifestado.
“Pode ser que ela (a criança) já estava incubando outra doença e, neste caso, precisa ser avaliada pelo pediatra para analisar outro foco de infecção, até para a gente não confundir algumas doenças com reação à vacina”, pondera Joana.
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