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O presidente Jair Bolsonaro quer aguardar o retorno dos trabalhos do Congresso Nacional, no início de fevereiro, para decidir se concederá ou não reajuste salarial e reestruturação da carreira de policiais federais.
A informação é do líder do PSC e vice-líder do governo na Câmara, deputado Aluísio Mendes (MA), que se reuniu com o presidente da República nessa quinta-feira (13/1), no Palácio do Planalto.
À coluna, Mendes, que é agente da Polícia Federal, afirmou que, em meio a reclamação de outras categorias do funcionalismo, Bolsonaro quer “tratar esse assunto” com os parlamentares e com a sociedade.

O governo Bolsonaro vive período conturbado com alguns servidores públicos. Tudo começou depois que foi anunciado reajuste salarial para policiais, mas o aumento financeiro de outras categorias ficou de fora dos planosHugo Barreto/Metrópoles

O aumento salarial para a área da segurança partiu de uma demanda do próprio presidenteGustavo Moreno/Especial Metrópoles

No fim de 2021, antes da votação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA), o Ministério da Economia enviou um ofício ao Congresso Nacional pedindo que fossem reservados R$ 2,5 bilhões para reajustes salariais em 2022Thiago S. Araújo/Especial para o Metrópoles

No entanto, o orçamento enviado só prevê correção salarial para a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e para o Departamento Penitenciário Nacional (Depen)Matheus Veloso/Especial Metrópoles

Como consequência, servidores da Receita Federal e do Banco Central começaram a entregar cargos em protestosMarcelo Camargo/Agência Brasil

Além disso, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), composto por mais de 30 categorias, programou para 18 de janeiro o Dia Nacional de Mobilização. A intenção é pressionar o governo a conceder reajuste para todos os servidoresMorsa Photographs/ Getty Photographs

Caso não haja resposta do governo, servidores planejam outras mobilizações nos dias 25 e 26 de janeiroMmeEmil / Getty Photographs

Em meio à repercussão, Bolsonaro chegou a afirmar que todos os servidores merecem aumento. Contudo, em nenhum momento especificou se outras categorias, além da segurança pública, receberiam o reajusteRafaela Felicciano/Metrópoles

A pressão do funcionalismo público por aumento salarial tem preocupado a equipe econômica. O ministro Paulo Guedes, no entanto, não esconde que é contra qualquer reajusteRafaela Felicciano/Metrópoles

De acordo com Guedes, o governo precisa “ficar firme”. “Sem isso, é como Brumadinho: pequenos vazamentos sucessivos até explodir a barragem e todos morrerem na lama”, disse o ministro sobre o assuntoFábio Vieira/Metrópoles
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“Ele (Bolsonaro) disse que entende e compreende a necessidade dessa reestruturação. Mas entende que precisamos dar um passo atrás para discutir isso de forma mais transparente. Acho que o erro foi não ter feito essa discussão durante o ano que passou (2021). Parece que generation um aumento de salário em um momento que ninguém tem aumento. Vamos recuar um pouco para fazer isso de forma mais transparente. Vamos esperar um pouco mais de fazer”, disse Aluísio.
A ideia inicial do presidente generation tratar da reestruturação da carreira, que diferenciaria mais o salário de entrada na PF do salário ultimate das carreiras, by means of uma Medida Provisória.
Agora, de acordo com o líder do PSC, a tendência é debater isso entre fevereiro e março por meio de um projeto de lei que começará a tramitar pela Câmara dos Deputados.
“Senti a disposição do presidente. Ele me disse que houve uma reação muito negativa. Que precisa esperar que o Congresso volte a funcionar para tratar esse assunto em parceria com os parlamentares e com a sociedade. Mostrar que é uma reestruturação, que é algo que já foi feito em outras áreas da administração federal”, explicou.
A promessa de Bolsonaro aos policiais gerou insatisfação em outros servidores públicos. Funcionários da Receita Federal, por exemplo, estão em greve desde o fim de dezembro, com mais de 300 analistas tributários já tendo entregue seus cargos.
Diante da reação, aliados de Bolsonaro, como o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), já levantaram a hipótese de não conceder reajuste para nenhuma carreira do funcionalismo público.
Acordo com Paulo Guedes
A pedido do presidente, o Congresso já aprovou um valor de R$ 1,79 bilhão no Orçamento da União de 2022 para dar o reajuste a policiais federais. A concessão de fato, porém, ainda depende de decisão ultimate do presidente.
Como mostrou a coluna, enquanto não bate o martelo, Bolsonaro selou um acordo de procedimentos com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que é contrário à concessão de reajustes agora.
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