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A vacinação contra a Covid-19 de crianças com idade entre 5 a 11 anos está prevista para começar dentro dos próximos dias no Brasil. A expectativa é que o primeiro lote com as doses de uso pediátrico da Pfizer/BioNTech chegue ao país nesta quinta-feira (13/1).
A imunização de crianças é uma tradição no país, reconhecido internacionalmente pela qualidade das campanhas de vacinação. Ainda assim, por se tratar de uma doença relativamente nova, é herbal que alguns pais tenham dúvidas sobre quais reações adversas esperar e como proceder nas horas seguintes à injeção.

A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnatybaona/Getty Photographs

A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anosIgo Estrela/ Metrópoles

Apesar da autorização, o início da vacinação de crianças no Brasil depende da presteza do Ministério da Saúde, uma vez que a pasta é responsável por incluir o público no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e adquirir doses especiaisAline Massuca/Metrópoles

Desde o início da pandemia, 301 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no BrasilER Productions Restricted/ Getty Photographs

Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizaçõesGetty Photographs

De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenosVinícius Schmidt/Metrópoles

Contudo, o posicionamento da Anvisa tem causado embate no país. Desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a agência reguladora vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de seus apoiadores e de grupos antivacinaHUGO BARRETO/ Metrópoles

Para discutir a aplicação da vacina em crianças, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a imunização terá início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatóriaIgo Estrela/ Metrópoles

Inicialmente, a intenção do governo technology de exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar Divulgação/ Saúde Goiânia

De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de 8 semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável Hugo Barreto/ Metrópoles

Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacinaAline Massuca/ Metrópoles

Segundo dados da Pfizer, aproximadamente 7% das crianças que tomaram dose do imunizante apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% delas esses eventos adversos tinham relação com a vacina. Nenhum deles foi graveIgo Estrela/ Metrópoles

Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina, Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em criançasGetty Photographs

Nos Estados Unidos, cerca de 5 milhões de doses já foram administradas no público de 5 a 11 anosbaona/Getty Photographs

A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses da imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anosRafaela Felicciano/Metrópoles
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A infectologista Ana Helena Germoglio explica que, assim como ocorre em qualquer vacina, a da Covid-19 também pode causar reações adversas leves em crianças, como dor no native da aplicação e no corpo, além de um pouco de febre – todas previstas em bula. É esperado que elas passem espontaneamente, entre 24h e 48h após a injeção.
A médica alerta que, no caso da criança ter febre persistente, ficar muito molinha, excessivamente sonolenta ou não querer se alimentar e se hidratar, o excellent é procurar atendimento em um pronto-socorro.
“A maior parte das crianças não apresentam eventos adversos graves. Isso é o mais importante. Normalmente, dentro de 24h a 48h, essas reações já desaparecem”, afirma a médica.
Autorização
A vacinação de crianças de 5 a 11 anos foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 16/12 e recebeu o sinal verde do Ministério da Saúde na última quarta-feira (5/1). Aproximadamente 30 países usam a vacina da Pfizer em crianças.
A princípio, está autorizada apenas a vacinação com duas doses do imunizante desenvolvido pela Pfizer/BioNTech especialmente para a faixa etária. A dose pediátrica tem o equivalente a um terço da aplicada em pessoas de 12 anos ou mais.
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