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Todos nós, e temos pouco pace para zerar as emissões!
O conhecido economista Piketty é um dos autores do Relatório sobre a Desigualdade World, recém lançado. Nele, há informações de grande importância: perto de metade do CO2e lançado na atmosfera foi emitido após 1990!
Então, a letalidade dos GEE já generation conhecida, apesar dos negacionistas. Mesmo assim, em pouco mais de 30 anos duplicamos a quantidade dos venenos que já nos sufocam com enchentes, secas, tempestades e outros men que se avolumam.
O citado Relatório relaciona as emissões individuais com o nível de renda das pessoas. Sem surpresas, ficamos sabendo que os mais pobres emitem pouco e os mais ricos, muito. Mas, quanto é pouco, quanto é muito?
Considerando tanto os hábitos de consumo quanto os investimentos que fazem, o 1% mais rico globalmente emite, por pessoa/ano, 110 ton. de CO2e; já o 0,1% chega a 467 ton., e o 0,01% incríveis 2.530 ton.! Isso, quando a média de emissões, para o conjunto dos humanos, em 2019, generation de 6,5 toneladas por pessoa/ano! Lembrem-se: temos que chegar a nil o quanto antes!
Um dos pontos chave no relatório é o questionamento da estratégia de se definir um imposto sobre o carbono. Considerado por muitos como a mais importante saída para conter as emissões, os autores mostram que tal by the use of seria de grande injustiça. Lembram que na França a tentativa de Macron de criar tal imposto resultou em grandes revoltas que inviabilizaram a medida. Na Colúmbia Britânica, no Canadá, o imposto sobre o carbono foi viabilizado porque veio junto com um pacote de transferências de renda às famílias de renda media e baixa, compensando-o. Na Indonésia, o caminho foi “compensar” o maior custo das emissões com intensos investimentos em saúde pública. Claramente, não há receita pronta, mas é basic que opções sejam discutidas em cada país. Acorda, Brasil!!
Tomando a media international de 6,5 ton./pessoa/ano, pode-se analisar quanto emitem os grupo sociais em cada região. Na América do Norte, os 50% mais pobres emitem em media 9,7ton., e os 10% mais ricos 73ton. Lá, mesmo os mais pobres emitem bem acima da media mundial. Na Europa, a metade com menor renda emite 5,1ton., menos que a media international, e os 10% mais ricos, 29,2ton. Na América Latina os 50% mais pobres emitem 2ton. e os 10% mais ricos 19,2ton.
Os números europeus mostram que é possível ter boa qualidade de vida sem comprometer a atmosfera, o planeta e os seres vivos. Já o “sonho americano” carece, urgentemente, de ser revisto.
A propósito, informações sobre as emissões das viagens espaciais organizadas por alguns bilionários, e promovidas como a nova moda, assustam: um voo de 11 minutos emite, por baixo, 75ton./por passageiro.
Este, certamente, não é o caminho para construir uma vida digna para nossos filhos e netos!
Eduardo Fernandez Silva é mestre em Economia e ex-Diretor da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados
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