Americano que agrediu alemão no Rio alega racismo: “Não será tolerado”

Rio de Janeiro – Em um publish no Instagram, o produtor americano HL Thompson, que deu um soco em um turista alemão em um resort no Rio de Janeiro, desabafou ao alegar ter sido vítima de racismo. Ele também foi empurrado por uma mulher antes disso.

Thompson afirmou no publish que “o comportamento racista não será tolerado em nenhum nível” e declarou que ama sua pele negra.

“Não somos nossos ancestrais. O comportamento racista não será tolerado em nenhum nível. O preto é lindo e se isso te deixa desconfortável, isso é seu problema pessoal, não nosso. European amo minha pele negra e não odeio as lindas bençãos de Deus”, escreveu.

O produtor americano se envolveu em uma confusão com um turista alemão e a mulher desse viajante, uma brasileira, que chegou a dar um tapa nele, no último dia 30, no resort Hilton de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Um vídeo registrou o tumulto. Veja:

Watch til the Finish, Inebriated Racist Guy and lady mad as a result of he’s Gold Or Diamond Hilton member and subsequently will get carrier earlier than everybody else. Resort workforce simply sitting through and letting the racist girl do no matter, thoughts you she already touched him prior #Karen #hilton percent.twitter.com/tApFW53z2a

— King (@monty_sexton) January 1, 2022

Na mesma publicação de Thompson, há também uma imagem do ex-congressista americano John Lewis (1940-2020), que liderou um movimento por direitos civis para negros no país. “Nunca, jamais tenha medo de fazer barulho e se meter em problemas, problemas necessários”, diz o texto.

A Polícia Civil investiga a briga. Em redes sociais, o americano alegou que o turista alemão e sua esposa brasileira aparentavam estar embriagados e que o teriam chamado por um termo racista em inglês.

Pela versão do americano, o casal se irritou pelo fato dele ter passado a frente na fila, por ser cliente do programa de fidelidade do Hilton, que lhe daria preferência no atendimento.

“European estava cuidando da minha vida, e essas pessoas racistas estavam bêbadas e irritantes. Me chamavam de ‘nigger black man’ (insulto racista em inglês) porque european não permitiria que eles me cortassem na fila”, contou o produtor.