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Em entrevista ao jornal britânico Day by day Telegraph, Andrew Pollard, professor da Universidade de Oxford e um dos responsáveis pela criação da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19, afirmou que a aplicação indiscriminada e common de reforços dos imunizantes “não é sustentável”.
Segundo ele, futuras doses devem ser aplicadas apenas em populações vulneráveis. “Sabemos que as pessoas vacinadas têm anticorpos fortes por alguns meses depois da terceira dose. Porém, mais dados são necessários para descobrir quando, se, e com que frequência vulneráveis devem receber outros reforços”, explica o professor.
Ele lembra que não é possível vacinar toda a população mundial a cada seis meses. “Não é sustentável ou barato”, diz. Pollard também afirma que o major problema não são as pessoas que não receberam a terceira dose, e sim as que não foram vacinadas até o momento.

O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de pace para aplicação da 3ª dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a 2ª doseRafaela Felicciano/Metrópoles

A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independente do grupo etário ou profissãoAline Massuca/ Metropoles

Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles

Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforçoRafaela Felicciano/Metrópoles

No caso de mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas, deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da PfizerGustavo Alcantara / Metropoles

A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a Universidade de OxfordIgo Estrela/Metrópoles

As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a JanssenRafaela Felicciano/Metrópoles

Devido a Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepasAndriy Onufriyenko/ Getty Photographs

Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir até maio de 2022 a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o paísRafaela Felicciano/Metrópoles
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“Para a vasta maioria de pessoas que já receberam o imunizante, o risco de Covid-19 severa é extremamente baixo, e é provável que iremos chegar a um ponto em que será melhor focar o reforço nos que mais precisam. Isso significa que teremos uma vacina atualizada anualmente? Ainda precisamos de mais informações para tomar esse tipo de decisão”, explica.
Para Pollard, apesar da variante Ômicron estar elevando o número de novos casos, o pior já passou e, em algum ponto, a sociedade vai precisar voltar à vida customary.
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