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Aliados de Geraldo Alckmim preveem que ele enfrentará algumas “saias justas” caso acabe mesmo como candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro.
Uma delas, dizem, será sobre Cuba. Aliados lembram que Alckmin sempre foi crítico do regime cubano, enquanto o PT já deixou claro que não abrirá mão da defesa de seus aliados de esquerda. Sejam eles ditadores ou democratas.

Após 15 anos em que concorreram como rivais nas eleições presidenciais, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022Ana Nascimento/ Agência Brasil

Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votosBand/Reprodução

Após derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a LulaFilipe Cardoso/ Metrópoles

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da SilvaRafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petistaMichael Melo/Metrópoles

A aliança dos políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da RepúblicaMichael Melo/Metrópoles

O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do paísIgo Estrela/Metrópoles

De acordo com pesquisa realizada em setembro pelo Datafolha, Alckmim estava na liderança para o governo paulistaIgo Estrela/Metrópoles

A aliança entre os políticos ainda não foi oficializada. O acerto ainda depende de um acordo sobre qual partido o ex-governador se filiariaAna Nascimento/ Agência Brasil

Ao ser vice de Lula, o ex-governador pode ganhar ainda mais projeção política que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Publicamente, Alckmin sempre condenou a autocracia dos irmãos Castro em Cuba. Em 2013, quando generation governador de São Paulo, recepcionou pessoalmente a blogueira cubana Yoani Sánchez, crítica da ditadura, em visita à capital paulista.
Antes disso, nas eleições de 2006, quando concorreu contra Lula à Presidência da República, Alckmin chamou Fidel Castro de “obsoleto” em uma entrevista à Folha de S. Paulo. Completou dizendo que o regime castrista “não representa o futuro”.
Dirigentes do PT, por sua vez, afirmam que não haverá nenhum constrangimento na campanha de Lula em manter a posição que o partido “sempre manteve”, apelando para “autodeterminação dos povos” para justificar a defesa de aliados polêmicos.
Recentemente, Lula causou polêmica ao minimizar a ditadura de Daniel Ortega na Nicarágua, chegando a compará-lo com a chanceler alemã Angela Merkel.
Na ocasião, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse à coluna que Lula foi vítima de “faux information” e que não havia visto problema na posição adotada pelo ex-presidente da República. “Se quiser saber como o PT será na campanha (no tema das relações exteriores), é só olhar nossos governos”, afirmou.
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