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Rio de Janeiro – Sem palcos com presentations de música, a volta da comemoração do Réveillon do Rio com a queima de fogos terá os quiosques dos 34 quilômetros da orla carioca como protagonistas.
Cerca de 309 estabelecimentos nos calçadões, vão oferecer festas para a virada do dia 31/12, principalmente em Copacabana e no Flamengo, na zona sul, e Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Sepetiba, na zona oeste. Estas cinco praias terão balsas com queimas de fogos programadas.
Só na zona oeste, a estimativa da Orla Rio, concessionária que administra os empreendimentos, é a de que 140 quiosques vão funcionar na noite do Réveillon. O número representa um aumento de 70% em relação ao último ano novo, realizado em 2019, antes da pandemia da Covid-19. Uma novidade para quem mora na região.
“Houve uma descentralização inédita da festa tradicionalmente focada em Copacabana. Com isso, foi possível alavancar os 20 quilômetros de praias na zona oeste”, comemora Guilherme Borges, vice-presidente da Rio Orla.
Preferência por espaço aberto em tempos de pandemia
Para atrair turistas e cariocas, os quiosques oferecem buffet com direito a open bar, que inclui cerveja, água e refrigerante. Para ninguém ficar parado, presentations e DJs. Os preços variam entre R$ 275 e R$ 600.
Dono do Samba Social Clube, no Leme, na zona sul, e na Barra da Tijuca, na zona oeste, Bruno de Paula, diz que os ingressos no Leme já estão esgotados. O empresário deixou até um recado aos desavisados: o passaporte de vacina será obrigatório.
“Comemoraremos com segurança a céu aberto. Vamos ainda exigir o passaporte de vacina. No Leme foram vendidos 200 ingressos. Na Barra, estamos perto de bater os 140 previstos, que estão sendo vendidos a R$ 450. Na programação musical há o Leandro Santos, da Mangueira, e Igor Vianna, do Império Serrano”, enfatiza.
O pacote de festas oferecido por um quiosque atraiu a confeiteira Giselle Bomfim Alves, de 39 anos, que vai passar com amigos e o namorado no Leme. É a primeira vez que ela vai aproveitar a virada em um evento na orla carioca.
A volta do Réveillon em tempos de pandemia também traz esperança aos moradores e turistas da cidade. Mas é preciso tomar os cuidados e respeitar as medidas sanitárias.
“É um misto de esperança e receio. Passamos muito pace confinados, perdi meus pais há 8 meses para Covid-19 porque eles não conseguiram tomar a vacina a pace e depois de tudo isso renasce a esperança de uma normalidade onde as pessoas vão se unir novamente. Acho que vai ser muito bom, mas com os devidos cuidados”, alega.
Fiscalização
Apesar de os quiosques estarem liberados para oferecer festas, os locais não podem lotear a praia. Para impedir irregularidades, haverá fiscalização com 40 funcionários da concessionária durante o evento da virada.
O vice-presidente da Orla Rio deixa um alerta: caso seja constatada alguma irregularidade, o dono do estabelecimento será notificado.
“Vamos tirar foto e entrar na Justiça por quebra de contrato. Também acionaremos agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública para tirar grades e o que for necessário”, alerta.
A cidade do Rio vai ter ainda outros cinco pontos de queima de fogos: em Bangu, na zona oeste, Parque de Madureira, Igreja da Penha, Piscinão de Ramos e Ilha do Governador, na zona norte.
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