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O dia 28 de dezembro de 1949 marcou o estabelecimento de Baltazar, o Cabecinha de Ouro, como grande centroavante da sua época no futebol brasileiro ao marcar três gols numa goleada por 4 a 1 do Corinthians. Tudo isso em um clássico contra o São Paulo do dono da posição por mais de uma década no país: a lenda chamada Leônidas da Silva.
Em duelo válido pelo Torneio Rio-São Paulo, que viria a ser o primeiro grande título do esquadrão alvinegro dos anos 50, o Timão reencontrava Leônidas depois de sofrer quatro gols do craque nas duas partidas válidas pelo Paulista daquele ano. Baltazar, por sua vez, tinha 23 anos e já vivia a temporada mais goleadora da carreira.
Vale contextualizar que Leônidas tinha jogado a Copa de 1938 pelo Brasil, sendo eleito artilheiro e melhor jogador do torneio, mas viu a Segunda Guerra Mundial tirar dele an opportunity de brilhar nas edições canceladas de 1942 e 1946. Grande ídolo nacional, tentava arrumar uma vaga no elenco para a retomada do torneio, que seria realizada em seis meses, no Brasil.
Já Baltazar ainda não havia sido convocado e tentava mostrar que estava nos seus pés o futuro dos gols do país. Em campo, Teixeirinha abriu o placar para o São Paulo, Nelsinho empatou e Baltazar, em um espaço de 13 minutos, anotou seu primeiro hat-trick em clássicos/grandes jogos do Corinthians. Ele repetiria o feito contra o próprio São Paulo, além de Portuguesa, Bangu, Juventus e Nacional, outros tradicionais adversário da época.
Validado pelo grande clássico e o título corinthiano, Baltazar seguiu para uma carreira lendária, sendo centroavante do Brasil não só na Copa de 1950, mas também na de 1954. Além disso, com 269 gols marcados em 404 jogos, é até hoje o segundo maior artilheiro da história do Timão. Ele ainda deu 88 assistências, segundo levantamento exclusivo do Meu Timão.
Mais além disso, Baltazar também foi ídolo de infância de Pelé, que comemorava gols na infância imitando o Cabecinha de Ouro.
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