O governo de Portugal informou, neste domingo (25/12), que a variante Ômicron do coronavírus se tornou a cepa dominante no país. De acordo com um relatório da Direção Geral de Saúde portuguesa, em 22/12 se estima que 61,5% dos casos diagnosticados foram causados pela variante.
O comunicado afirma que, apesar da alta nos casos — foram mais de 10 mil somente neste Natal –, a mortalidade e as hospitalizações se mantém estáveis e baixas no país.
Portugal é um dos países mais avançados na vacinação mundial, e decidiu retomar algumas medidas de combate ao coronavírus para evitar uma nova onda da Covid-19. A população deve voltar ao house administrative center quando possível, as boates e bares foram fechados, e o passaporte de vacina é obrigatório para assistir a displays ou eventos esportivos.

Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupaçãoAndriy Onufriyenko/ Getty Photographs

Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momentoGetty Photographs

Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápidoPeter Dazeley/ Getty Photographs

Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadasUwe Krejci/ Getty Photographs

Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemploPixabay

O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírusGetty Photographs

A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissívelGetty Photographs

A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado a HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humanoAndriy Onufriyenko/ Getty Photographs

De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou DeltaAndriy Onufriyenko/ Getty Photographs

Com medo de uma nova onda, países tem aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamenteMorsa Photographs/ Getty Photographs

No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da SaúdeMorsa Photographs/ Getty Photographs

Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadasAndriy Onufriyenko/ Getty Photographs

A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventiladosJuFagundes/ Getty Photographs
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