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A farmacêutica Pfizer afirmou, nesta sexta-feira (24/12), que deve começar a entregar as doses da vacina contra Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos ao Brasil em janeiro de 2022. A fórmula foi aprovada pela Anvisa em 16/12, mas o Ministério da Saúde ainda não liberou a aplicação do imunizante — segundo apuração do Metrópoles, a campanha só começará no próximo dia 10.
“A Pfizer está atuando junto ao governo para definir as etapas do fornecimento das vacinas contra a Covid-19 para imunização da faixa etária de 5 a 11 anos, com estimativa de entregas a partir de janeiro de 2022”, afirma, em nota, a empresa americana.
Consulta pública
Resistente à vacinação de crianças, o Ministério da Saúde está fazendo um consulta pública antes de bater o martelo sobre a campanha de imunização. O ministro Marcelo Queiroga informou, nesta sexta, que irá recomendar a vacinação apenas com prescrição médica e termo de consentimento assinado pelos pais.

A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnatybaona/Getty Photographs

A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anosIgo Estrela/ Metrópoles

Apesar da autorização, o início da vacinação de crianças no Brasil depende da presteza do Ministério da Saúde, uma vez que a pasta é responsável por incluir o público no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e adquirir doses especiaisAline Massuca/Metrópoles

Desde o início da pandemia, 301 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no paísER Productions Restricted/ Getty Photographs

Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de morte, há milhares de hospitalizaçõesGetty Photographs

De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenosVinícius Schmidt/Metrópoles

Contudo, o posicionamento da Anvisa tem causado embate no país. Desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a agência reguladora vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de seus apoiadores e de grupos antivacinaHUGO BARRETO/ Metrópoles

Contrariando a decisão da agência, o Ministério da Saúde anunciou a abertura de consulta pública para discutir a aplicação da vacina em crianças. Contribuições devem ser feitas on-line até 2 de janeiro pelo web page https://www.gov.br/saude/pt-br Igo Estrela/ Metrópoles

Frente a esse cenário, as sociedades brasileiras de Imunizações (SBIm), Infectologia (SBI) e Pediatria (SBP) manifestaram-se favoráveis à autorização por entenderem que a imunização é a solução para garantir a saúde das criançasDivulgação/ Saúde Goiânia

De acordo com as SBIm, estudos de fase 1,2 e 3 apontam que crianças de 5 a 11 anos apresentaram resposta de anticorpos neutralizantes similares às observadas em pessoas de 16 a 25 anos, preenchendo os critérios propostos de demonstração de não inferioridadeHugo Barreto/ Metrópoles

Os estudos mostram, ainda, eficácia de 90,7% contra a Covid-19 uma semana após a segunda dose e em um período de 2 a three mesesAline Massuca/ Metrópoles

Segundo dados da Pfizer, aproximadamente 7% das crianças que tomaram dose do imunizante apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% delas esses eventos adversos tinham relação com a vacina. Nenhum deles foi graveIgo Estrela/ Metrópoles

Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina, Cuba e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em criançasGetty Photographs

Nos Estados Unidos, cerca de 5 milhões de doses já foram administradas no público de 5 a 11 anosbaona/Getty Photographs

Em 23 de dezembro, o Ministério da Saúde anunciou que a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos será liberada a partir do dia 10 de janeiro. No entanto, será necessária a apresentação de prescrição médica para a imunização Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Sociedades médicas e os secretários de saúde são contra a determinação, que deve dificultar o acesso aos imunizantes. Alguns governadores e prefeitos, como Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, e Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, já afirmaram que não cobrarão qualquer documento dos pais para vacinar as crianças.
O imunizante da Pfizer já foi aprovado para o público entre 5 e 11 anos em vários países, inclusive na Europa e Estados Unidos, que aplicam há meses a vacina. Até o momento, não foram registrados problemas de saúde ou efeitos adversos graves entre os imunizados.
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